A Honda ainda é uma marca com poucos carros elétricos em seu portfólio. Atualmente possui o hatch e EV, mas, em 2024, começa a vender o Prolongue, primo do novo Chevrolet Blazer EV. Apesar do catálogo de carros elétricos e civis ainda ser pequeno, a nipônica já demonstra preocupação com a sua linha esportiva. Equipados com câmbio manual, os esportivos poderão migrar para o câmbio automático.
A informação não foi confirmada ainda, mas a Honda já divulgou que será muito difícil conseguir substituir o câmbio manual, pelo menos do jeito como conhecemos. Isso porque o elétrico oferece todo o torque de maneira instantânea e a Honda já disse que não será adepta do falso câmbio manual. Ao se referir a esse câmbio, leia-se à proposta que a Toyota quer desenvolver para manter seus carros com certa semelhança ao manual.
Segundo Toshihiro Mibe, CEO da Honda, e Shinji Aoyoma, chefe de eletrificação da Honda, disseram em entrevista ao Car & Driver, que a japonesa busca alternativas para substituir o manual. “Artificialmente, podemos fazer isso. Mecanicamente, não é fácil, como uma extensão do controle ativo de som”, disse Aoyama. “Não tenho certeza se podemos substituir a transmissão manual”, acrescentou Mibe.
Apesar disso, a marca japonesa mesmo confirmou que essa medida de dar um fim ao câmbio manual vai demorar. Assim como a Toyota, a Honda não quer partir integralmente para os elétricos. Os planos da marca preveem que apenas 40% das suas vendas serão de carros elétricos até 2030. Isso indica que modelos como Civic Si e Type-R, com seu câmbio manual de 6 marchas, devem seguir em linha por algum tempo.
A japonesa também confirmou que o desenvolvimento de novos esportivos não foram descartados. É possível esperar ainda que a marca tenha esportivos elétricos, muito provavelmente com um substituto para o NSX.
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