Toyota Corolla — BYD Qin [Auto+ / João Brigato]

Depois dos elétricos Han e Tan, a BYD já testa seus próximos passos no Brasil. Flagrado em Jundiaí, interior de São Paulo, o BYD Qin deverá ser a porta de entrada da marca chinesa no nosso país. Com porte mais generoso que o de um Toyota Corolla, mas que não chega no Honda Accord, o Qin é um sedã que passa de 1.000 km com um tanque.

Atualmente a BYD tem três sedãs na linha Qin. O modelo de entrada menor e sem sobrenome, o Qin Plus e o Qin Pro. Vale lembrar que a pronúncia é “chin”, não “quin”. No flagra a versão Plus se exibe com leve camuflagem tentando disfarçar parte das linhas. Especificamente trata-se do BYD Qin Plus DM-i, identificado por seus elementos visuais únicos.

Lá na China, o BYD Qin conta com motor 1.5 quatro cilindros naturalmente aspirado com a maior eficiência energética do mundo: 43%. Em média, um motor a combustão tem de 18% a 20% de eficiência energética. Ou seja, sozinho já seria extremamente econômico. Porém há a força da eletricidade.

Mais de 25 km/l

Por isso, o 1.5 aspirado fica ligado a um motor elétrico. Juntos, entregam 217 cv e 32,2 kgfm de torque. Já o consumo declarado é de 26,3 km/l em ciclo misto, mas que pode chegar a 142 km/l. Com isso, ele consegue rodar mais de 1.000 km com um tanque cheio. As baterias blase conseguem fazer com que ele rode entre 50 km e 120 km somente na eletricidade.

A BYD ainda traz uma transmissão E-CVT com motor elétrico integrado que faz o gerenciamento inteligente entre os motores e traz altíssima eficiência. Hoje, somente a Chery e a BYD trabalham com essa transmissão revolucionária. Mesmo com foco na economia de combustível, ele atinge os 100 km/h em 4 segundos apenas.

Estilo imposto

Visualmente, o BYD Qin parece um Han em miniatura (e isso é bom). Afinal, o sedã grande da marca chinesa é bonito e elegante e seu modelo médio segue na mesma toada. Tem faróis afilados ligados a uma larga grade frontal trapezoidal. A lanterna traseira é interligada na tampa traseira e toda feita em LEDs.

Já o interior conta com acabamento esmerado e a tela com movimento circular tal qual o Han e o Tan. Contudo, a tela do Qin é menor. Já o painel de instrumentos é uma tela pequena que fica camuflada em meio a um friso colorido.