O Fiat 500 é um dos clássicos supremos da indústria, lançado em 4 de julho de 1957, que ajudou a motorizar a Itália após o término da Segunda Guerra Mundial e a derrota para os aliados. As linhas assinadas por Dante Giacosa garantiram-lhe um charme e estilo inconfundíveis, tal como o Mini Cooper, o tornando-o um símbolo do passado e também do presente.
Como não há limites para a criatividade, a startup italiana Car Off Shore decidiu dar vida a uma embarcação diferente e exclusiva com o desenho inspirado no simpático modelo de duas portas. O Fiat 500 Offshore não é um veículo anfíbio e para sair do papel teve que seguir algumas regras impostas pelo fabricante de carros. Uma delas, era de seguir à risca o design do Cinquecento, assim como ter uma produção limitada em apenas 500 unidades.
O visual acima da linha d’ água é o do Fiat 500, e a construção empregou o uso de fibra de vidro, moldada igual à carroceria do carro, que ainda recebeu alguns elementos de acabamento. O casco é do tipo tripartido e a embarcação tem peso de 550 kg, com dimensões de 4,7 m de comprimento e 1,7 m de largura, oferecendo um pequeno deck de madeira na parte traseira. A capacidade é para até cinco passageiros.
A propulsão do Fiat 500 Offshore é garantida pelo motor de popa Mercury de 40 cv de potência, que assegura uma velocidade máxima sobre a água de 21 nós (aproximadamente 39 km/h). Para quem deseja um desempenho extra, a Startup também disponibiliza uma opção mais potente, com 115 cv, capaz de alcançar 35 nós (cerca de 65 km/h). Em ambas as configurações, o tanque de combustível tem capacidade para 70 litros.
Os primeiros exemplares estão navegando na Costa Amalfitana, na Itália, onde são disponibilizados para locação em passeios turísticos. Além disso, para o mercado norte-americano, a versão especial Fiat 500 Offshore Miami Edition custa US$ 120.000 (cerca de R$ 592.880, em conversão direta, sem impostos e taxas), sendo equipada com um propulsor de 80 cv de potência.
E você? Gastaria essa quantia para andar de Fiat 500 sobre a água? Compartilhe a sua opinião nos comentários abaixo.