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Fábrica da Volkswagen vai adotar layoff no mês que vem

Segundo sindicato, a Volkswagen vai adotar o regime em junho, reduzindo os dois turnos atuais para apenas um

Produção do VW T-Cross em São José Dos Pinhais (PR) [divulgação]
Produção do VW T-Cross em São José Dos Pinhais (PR) [divulgação]

A Volkswagen vai adotar o regime de layoff na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. As informações são do site AutoData e foram confirmadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. A estimativa é que até 700, dos cerca de 2 mil funcionários, entre nesta flexibilização a partir do dia 1º de junho.

Até este mês, a fábrica paranaense tem dois turnos de produção. Porém, por conta da necessidade de uma adequação do volume de produção, será necessário manter apenas um turno ativo. Sendo o sindicato, essa queda foi provocada pela diminuição da demanda, ocasionada pela falta pelos juros elevados e pouco crédito no mercado.

Com isso, a produção diária vai deixar de ser de 500 carros por dia, para 300 veículos novos. Atualmente, a VW produz o T-Cross na planta, além da irmã Audi fabricar o Q3 também na mesma unidade. Além do layoff, que é uma suspensão do contrato de trabalho, a fábrica teve um Programa de Demissão Voluntária (PDV) em abril, com quase 70 funcionários adotando o termo.

Audi Q3 nacional [divulgação]
Audi Q3 nacional [divulgação]
A expectativa é que o regime de layoff dure ao menos quatro meses. A previsão inicial era de produzir 100 mil novos veículos no local neste ano, mas a projeção foi ajustada para no máximo 90 mil unidades neste ano. Com isso, a solução é readequar a produção.

E a Volkswagen não é a única empresa que pode tomar esta decisão. A Renault, que também fica em São José dos Pinhais, é outra fabricante que pode adotar um layoff em breve, e pelos mesmos motivos que forçaram a Volkswagen a implementar a medida. No entanto, por enquanto a produção da fabricante francesa segue normalmente.

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