Ex-CEO da Audi, Rupert Stadler tem tentado se livrar de uma condenação pesada por conta do escândalo da fraude das emissões, que ficou conhecido como dieselgate. Se antes ele garantia que não sabia de nada sobre o caso, agora Stadler admite a culpa no caso, tudo para evitar uma pena que poderia chegar aos 10 anos de prisão.
Nesta semana, Stadler admitiu finalmente aos juízes alemães o seu envolvimento no caso da fraude das emissões, após ter sido acusado formalmente em julho de 2019. É importante frisar que ele já havia feito um acordo no começo deste ano que implicava em uma condenação de até 2 anos, desde que confessasse a culpa por negligência.
No entanto, o ex-CEO sempre declarou sua inocência, mas agora admite que permitiu que os veículos fraudados fossem comercializados, mesmo após ter conhecimento do problema.
Os promotores alemães alegam que ele já sabia dos crimes em setembro de 2015, ou antes, mas permitiu a venda dos veículos adulterados até 2018, o que agrava ainda mais sua situação no processo.
A sentença deverá ser divulgada em junho, com a expectativa de que Stadler permaneça livre mesmo após a decisão. Mesmo assim, ele não deve ficar totalmente impune, já que deverá prestar serviços comunitários como punição. Stadler já passou por quatro meses de prisão preventiva, além de uma multa de 1,1 milhão de euros.
Seu ex-colega, o ex-CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, também deveria ser processado por suas ações relacionadas ao dieselgate, porém, o caso foi suspenso devido às suas condições de saúde. O escândalo do dieselgate custou à VW mais de US$ 30 bilhões entre multas e acordos.
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