Os tempos estão mudando rapidamente, e os fabricantes precisam se adaptar a essas novas realidades para não ficarem para trás. Os carros chineses, especialmente, estão agitando essa transformação, desafiando o território que anteriormente era exclusivo de marcas generalistas ou premium.
A Omoda é um exemplo notável de sucesso e já alcança volumes impressionantes de emplacamento no mercado espanhol. O que surpreende é que esses resultados foram obtidos com apenas um modelo, o Omoda 5, e uma rede de concessionários relativamente pequena em comparação com as marcas já estabelecidas na Espanha.
A Dacia, divisão romena da Renault, é uma das concorrentes diretas da Omoda, especialmente na faixa de preço. E essa competição tende a se intensificar com o lançamento do Dacia Bigster.
O sucesso da Omoda acionou um alarme dentro da Dacia. De fato, os carros chineses vieram para ficar, tanto no Brasil quanto em outros mercados. A preocupação da Dacia é fundamentada, como mostram as fotos publicadas pelo site Motor.es, que retratam a equipe do fabricante romeno testando o Omoda 5.
A Dacia e o Omoda 5
Seriam esses testes uma tentativa de desvendar o segredo do sucesso do Omoda 5 ou uma busca por pontos fracos para superar o modelo com o Dacia Bigster? Afinal, ambos os veículos competirão diretamente.
Embora possa parecer inusitado que uma marca consolidada teste um carro de uma fabricante tão recente, essa situação revela um aspecto importante: onde há fumaça, há fogo. O Dacia Bigster promete ser maior que o Omoda 5, com um preço a partir de 28.000 euros (aproximadamente R$ 169.567, no câmbio atual, em conversão direta, excluindo os impostos e as taxas).
Ainda é cedo para prever os resultados dessa disputa no mercado, mas uma coisa é certa: será uma competição acirrada. Aguardemos as próximas cenas dessa briga no mercado europeu a partir do próximo ano.
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