Lançado em 2012 no Brasil e retirado de linha oito anos depois, o Chevrolet Cobalt ainda está vivo. Mas bem longe daqui. O sedã compacto com proporções de modelo médio e visual polêmico ainda é produzido e vendido no Uzbequistão por um preço bastante convidativo: R$ 51 mil.
Oferecido no Uzbequistão na versão LT manual e na LTZ automática, o Cobalt estranhamente não foi reestilizado. Ele mantém exatamente o mesmo visual original do Chevrolet de 2012, não passando pela mudança visual aplicada aqui no Brasil em 2015 e que diminuiu (e muito) seu estranho visual.
Debaixo do capô ele conta com um motor 1.5 quatro cilindros aspirado nunca oferecido no Brasil. É um motor fraco, com apenas 105 cv e 13,6 kgfm de torque. Quando o Cobalt foi vendido no Brasil, trazia motor 1.4 aspirado de 106 cv e 13,9 kgfm de torque ou 1.8 aspirado com 111 cv e 17,7 kgfm. Apenas o modelo mais potente tinha câmbio automático.
Mantendo o jeito brasileiro
O mais interessante é que o Cobalt uzbequistanês conta com muito mais opções de cores do que o modelo brasileiro jamais teve. Ele é oferecido em tons de vermelho, branco, dourado, azul e cinza. Por dentro, preserva o acabamento cinza com detalhes prata que eram usados pela versão brasileira em seu lançamento.
Vale lembrar que, além do Uzbequistão, o Chevrolet Cobalt também foi vendido e produzido na Rússia. Contudo, por lá ele usava o nome Ravon R4 e durou até 2018. No Uzbequistão, a Chevrolet também vende os brasileiros Onix Plus e Tracker, além de três modelos remanescentes dos tempos Daewoo (Lacetti, Nexia e Spark). A Spin também já foi vendida por lá, mas saiu de linha.
>>Flagra: nova Chevrolet S10 só vai ganhar uma repaginada no visual