![Bianco S [divulgação] Bianco S [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2021/08/5C-FOTO1-1-990x556.jpg)
O fim da Troller, anunciado no início deste mês pegou a todos de surpresa, depois de rumores de possível venda da marca. Desde então, começamos a lembrar um pouco da nossa história e vimos que ela se repete muitas vezes. Endividamento é uma das principais causas, assim como a falta de incentivo ao que é desenvolvido aqui, como matriz – e não filial.
Depois da primeira parte com IBAP, Miura, Puma, Gurgel e CBT (veja aqui), a segunda parte com Engesa, FNM, JPX, Lobini e Santa Matilde (veja aqui) e com a participação ativa de alguns internautas, decidimos chegar em uma terceira e última parte. Apesar da terceira sequência, ainda sobram algumas marcas como Aurora e Futura, além de alguns exemplos mais contemporâneos. E curiosamente, as histórias parecem se repetir.
Adamo
Apesar de pouco conhecida, a Adamo foi fundada em 1968 por Milton Adamo, que queria criar um carro concorrente para a Puma. O primeiro carro foi o GT, revelado em 1968 no Salão do Automóvel de São Paulo. A versão de produção do carro foi revelada só em 1970. Assim como o Puma, ele era desenvolvido a partir de uma base Volkswagen e usava o motor 1.3 do Fusca. A segunda geração do GT, conhecido também como GT II, aprimorava seu design.
Bianco
Revelado no Salão de São Paulo de 1976, também era desenvolvido com base Volkswagen e carroceria de fibra de vidro. O Bianco S/Furia, de linhas aerodinâmicas e com estilo europeu teve nos seus primeiros meses de vida, vender 180 unidades, gerando filas de espera pela produção limitada de 20 unidades mensais. O motor era o 1600 da VW que entregava 65 cv, com câmbio manual de 4 marchas e tração traseira.
Brasinca
A marca que deu vida ao Uirapuru foi fundada em 1964 com o nome Sociedade Técnica de Veículos Ltda (STV), que surgiu de uma divisão da Brasinca. Operou com essa marca até 1967, vendendo o 4200 GT Uirapuru. O esportivo era um gran turismo com carroceria de aço moldado à mão e que chegou a ser testado em túnel de vento aeronáutico, um avanço gigante para uma marca tão pequena para a época.
Corona
Calma, muitos anos antes do Coronavírus se espalhar pelo mundo e antes mesmo do Toyota Corona, o Brasil tinha uma marca de automóveis com esse nome. Fundada em 1979 e com sede em Diadema (SP), a empresa era propriedade do Grupo Caloi, conhecidíssima empresa de bicicletas. Projetado por Toni Bianco, criador da Bianco, o Dardo foi lançado em 1979 com inspiração no Fiat X1/9.
ser atendido na assistência técnica da Fiat, o que deu maior credibilidade ao carro. Em 1981 recebeu o motor 1500 com 96 cv e uma reestilização, mas deixou de ser produzido em 1983.
Farus
Assim como a Corona, a Farus surgiu em 1979 por meio de Alfio Russo e Giuseppe Russo, pai e filho, que fundaram a marca em Belo Horizonte (MG). Assim como a Corona, a Farus não usava só motor Volkswagen, mas Fiat e Chevrolet também. A marca chegou a ter cinco modelos ao longo da sua história, com destaque para o ML 929, primeiro carro da marca. O cupê usava motor 1300 de 72 cv e 10,8 kgfm, com câmbio manual e tração traseira.
Renault Duster capota em impacto lateral do Latin NCAP e zera teste
Hyundai confirma construção de fábricas de motores em Piracicaba
Mini confirma estreia de nova série especial do Cooper, a Piccadilly