Família de modelos mais vendida da BYD no mundo, a linha Song tem três SUVs e uma minivan. Desses, só um está presente no Brasil, mas isso pode mudar. Novas imagens divulgadas pela marca chinesa mostram mais detalhes sobre o Song Pro e o Song L, dois modelos cotados para o nosso mercado.

Cupê da BYD

O BYD Song L é o mais cotado a vir ao Brasil em breve. Isso porque ele é o primeiro SUV cupê da marca chinesa e se encaixaria perfeitamente acima do Song Plus híbrido. Concorrente direto do Volvo C40, o modelo conta com três versões: 204 cv e 550 km de autonomia, 313 cv e 662 km de autonomia e 517 cv e 602 km de autonomia.

Nas imagens, é possível ver o perfil bem esportivo do modelo. A carroceria é baixa, marcando 1,56 m de altura – um meio termo entre um VW Nivus e um Fiat Pulse. Na largura são 1,95 m, enquanto o comprimento bate 4,84 m, ou seja, 14 cm mais longo que o Song Plus.

O estilo é bem esportivo, com faróis finos ligados a uma lâmina escurecida que faz as vezes de grade frontal. A lateral tem linhas limpas, com uma dobra de metal que surge da falsa saída de ar lateral e vai até a roda traseira. Já atrás, lanternas conectadas e um aerofólio com ressaltos laterais como no C40, mas luz de freio igual ao Porsche 911.

O interior é típico BYD, com central multimídia rotativa, console central alto e painel de instrumentos totalmente digital. O Song L, nesse quesito, parece uma versão melhorada do Song Plus. Há ainda manopla de câmbio que imita cristal e câmera para monitoramento de atenção do motorista – item que os GWM usam fora do Brasil.

Mais barato e menor

Lançado em 2019, o BYD Song Pro surgiu antes do Song Plus. O modelo fica abaixo do SUV híbrido vendido no Brasil, além de ser menor. São 4,65 m de comprimento contra 4,70 m do Plus. Além disso, ele conta com 1,86 m de largura e 1,70 m de altura. Caso venha ao Brasil, como é especulado, será o híbrido de entrada na faixa dos R$ 200 mil.

Seu conjunto mecânico é exatamente o mesmo do Song Plus, constituído por um motor 1.5 quatro cilindros aspirado ligado a um conjunto elétrico. Esteticamente, contudo, ele é bem diferente. O Pro é mais quadrado, trazendo elementos mais parrudos, como a traseira reta e a coluna C bem grossa.

Na dianteira, ele recentemente recebeu um novo para-choque com linhas mais esportivas e grade frontal maior. Na traseira, as lanternas ficaram mais finas, mas se mantém conectadas e dando base para o nome por extenso da BYD. Tal qual o irmão maior, tem faróis e lanternas full-LED.

O interior é praticamente idêntico entre os Song Pro e Plus. A exceção fica por conta do painel de instrumentos, que é uma tela flutuante sem cobertura. O layout é o mesmo, com console em Y bem alto e central multimídia (bem grande) rotativa. As portas apresentam acabamento imitando aço e madeira, além de terem luz ambiente.

Você gostaria que a BYD vendesse os dois irmãos Song no Brasil? Conte nos comentários.

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