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BMW não quer assinatura para desbloquear potência em elétricos

Ao contrário da Mercedes-Benz que estuda um esquema de potência por assinatura, a BMW não vai entrar nessa onda

João Brigato

João Brigato

BMW i4 M50 [Auto+ / João Brigato]
BMW i4 M50 [Auto+ / João Brigato]

Com o advento da tecnologia e das atualizações via internet, muitos carros elétricos têm se beneficiado do desbloqueio de mais cavalos e torque por meio de atualizações. Em geral, essa mudança de cavalaria é feita de graça ou por meio de pagamento feito uma vez. Mas a Mercedes-Benz quer tornar esse advento uma assinatura, algo que a BMW não concorda.

Segundo informações do BMW Blog, a marca alemã acredita que esse ideia de desbloquear potência e torque por meio de um pagamento mensal não justifica o investimento. Não porque a marca está pensando no consumidor, mas nela mesma, nesse caso. Especialmente por questões de homologação.

Sempre que um carro é lançado, é preciso homologar seus números de potência, torque, capacidades e etc. Em diversos países, há regulações que cobram impostos específicos baseados em algum ou alguns desses números homologados. Se a marca bávara muda isso da noite para o dia em um carro, precisa homologar tudo novamente e há limitações.

BMW iX3 [divulgação]
BMW iX3 [divulgação]
Para evitar todo um novo processo de homologação sempre que uma nova atualização sai, a BMW desistiu desse tipo de artimanha tecnológica. Do outro lado da moeda, temos a Mercedes-Benz que estuda fazer com que seus clientes paguem por mês uma assinatura por mais cavalos e torque em seus carros. Se não pagar, a potência é reduzida.

Apesar da decisão da alemã sobre a parte mecânica, a marca já avisou que em alguns países, o comprador do carro só poderá usar o aquecimento do banco se pagar por uma assinatura mensal. Ou seja, o equipamento vem instalado no carro, mas seu uso fica bloqueado via internet e só pode ser usado mediante pagamento.

BMW iX [divulgação]

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