Nos últimos tempos, temos visto uma forte tendência entre as marcas, especialmente chinesas, de trocar seus logotipos pelo nome das marcas em escrito. Isso é, na grande maioria dos casos, aplicado à traseira dos carros. Só que a Audi vai remover as tradicionais quatro argolas de seus novos modelos chineses. É um sinal de vergonha?

Segundo reportagem da Reuters, a Audi tem em desenvolvimento um total de nove carros a serem lançados na China até 2030. Todos esses modelos serão feitos em parceria com a SAIC, que tem participação na operação local da marca alemã. Contudo, nenhum deles será oferecido de forma oficial fora do gigante mercado chinês.

Só que o curioso é que a Audi vai tirar as quatro argolas de todos esses modelos. Não ficou clara qual a intenção da marca em fazer isso. Vergonha dos carros chineses? Estratégia de fortalecimento no nome da marca frente a concorrentes? Ou eles serão tão diferentes do padrão da Audi que nem merecem o logotipo da marca?

São muitas as perguntas que ficam no ar, mas uma fonte garante que esses carros serão “verdadeiros Audi com o autêntico DNA da marca”. O primeiro passo em direção a esse novo mundo será apresentado em novembro, com um conceito junto de uma série que explicará a história da marca e o motivo da divisão dos modelos.

Vale ressaltar que é bem provável que esses carros nem mesmo adotem as nomenclaturas padrão da Audi. Hoje, todos os SUVs usam a sigla Q, enquanto os demais modelos usam A. Quando é um esportivo, troca o A por S, enquanto nos SUVs só adiciona a letra. As versões mais fortes são chamadas de RS, enquanto os SUVs recebem o RS Q como nome.

O número que segue as siglas indica o posicionamento do carro na linha. Se for par, é elétrico, se for ímpar, é movido a combustão. Esse último ponto está em um momento de transição na Europa e, aparentemente, a China não dá a mínima pois o Q5 é elétrico e o Q6 é a combustão por lá.