Nem todos os carros nasceram para serem esportivos. Prova disso é que o mercado para modelos confortáveis e sem graça é bem maior do que os que são divertidos para dirigir. Afinal, a maioria das pessoas prefere comprar carros confiáveis que não lhes causarão desconforto do que uma máquina de acelerar.
Só que, vez ou outra, as montadoras pegam seus modelos caretas e os transformam em verdadeiros carros de entusiastas. Por isso, selecionamos aqui cinco carros que nasceram sem graça e que são caretas em suas versões regulares, mas que ganharam um tempero a mais em uma variante específica.
Toyota GR Corolla
Um dos carros mais vendidos da história, o Toyota Corolla aposta justamente na fórmula mais careta e confiável para agradar aos clientes. Mas alguém abusou da dose de saquê quando decidiu fazer o GR Corolla. Esse monstrinho de tração integral é dono do motor três cilindros mais potente do mundo.
Seu 1.6 turbo entrega 304 cv e é gerenciado unicamente por uma transmissão manual de seis marchas e pela tração integral. Aqui, nada de câmbio manual, já que esse é um esportivo raiz. Baseado no Corolla hatch, o GR ganha carroceria bem alargada, para-choques esportivos e interior com temática escura.
Renault Sandero RS
Não dá para negar que o Renault Sandero é o típico modelos que aparece na lista de carros de Uber. Só que o Sandero RS é outra história. O modelo apimentado desenvolvido no Brasil trazia motor 2.0 aspirado originalmente usado na Scénic, mas com os mesmos 150 cv de um motor 1.4 turbo da Volkswagen.
Com acerto de suspensão exclusivo e câmbio manual curtinho, o Sandero RS era um verdadeiro demônio nas pistas. Andava muito bem, era fácil de ser modificado e naturalmente divertido. Só era beberrão demais e berrava com o giro alto em sexta marcha a 60 km/h.
Kia Cerato Koup
Quando a segunda geração do Kia Cerato estreou em 2008, a marca sul-coreana já havia deixado o modelo bem mais interessante visualmente. Só que, para dirigir, ainda era o mesmo pacato Kia de sempre. A dose de pimenta veio com o Cerato Koup, que tem raras unidades rodando pelo Brasil.
Além do visual mais esportivo e de ter apenas duas portas, trazia motor 2.0 quatro cilindros aspirado mais potente que o do sedã. Já na segunda geração, que não foi oferecida aqui, o modelo trazia motor 1.6 turbo de 201 cv, exatamente o mesmo motor do próximo modelo da lista.
Hyundai Elantra Sport
Ainda que visualmente essa geração do Hyundai Elantra seja uma das mais bem resolvidas, mas mais careta que o modelo anterior, o primeiro passo do sedã em direção ao mundo da diversão foi dado em 2017. A Hyundai introduziu a versão Sport com motor 1.6 turbo de 201 cv e visual levemente modificado.
Ainda não era uma modificação mais forte como a feita no Elantra N da geração seguinte, mas era uma dose a mais de tempero a um modelo sem sal. O mais interessante é que ele trazia como opcional uma transmissão manual de seis marchas, enquanto o padrão era uma dupla embreagem com sete marchas.
Chevrolet Cobalt SS
O nome Cobalt foi usado pela Chevrolet em dois modelos totalmente distintos, mas igualmente caretas e sem graça. O primeiro surgiu nos EUA e foi feito entre 2005 e 2010 como carro de entrada da marca, substituído pelo Cruze. Já o segundo foi desenvolvido no Brasil e vendido entre 2011 e 2019 para atuar abaixo do Cruze.
Só que o Cobalt SS apaga tudo pelo que os carros de mesmo nome são conhecidos. Ele foi vendido em três variantes: 2.0 quatro cilindros supercharger de 205 cv, 2.0 quatro cilindros turbo de 260 cv e 2.4 quatro cilindros aspirado de 171 cv. Os Cobalt SS supercharger e aspirado só tiveram versão cupê, mas o turbo também foi vendido como sedã.
Qual desses carros você levaria para casa? Conte nos comentários.
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