
O mundo da Fórmula 1 acordou em choque hoje. Depois de semanas de calmaria, a maior notícia dos últimos tempos foi dada e Lewis Hamilton será piloto da Ferrari em 2025. A Mercedes foi a primeira, e confirmou a saída de Lewis. Logo depois, a Ferrari confirmou um contrato de multiplos anos com o heptacampeão.
Team Statement
Scuderia Ferrari is pleased to announce that Lewis Hamilton will be joining the team in 2025, on a multi-year contract. pic.twitter.com/moEMqUgzXH
— Scuderia Ferrari (@ScuderiaFerrari) February 1, 2024
Com a confirmação da notícia, esta pode ser considerada a maior troca de equipe de todos os tempos. Maior vencedor da história da Fórmula 1, Hamilton se juntaria ao maior time, além de passar a correr com motores Ferrari pela primeira vez na vida, já que só andou de Mercedes na F1. Mas, enquanto isso não é oficializado (se é que vai ser), confira outras mudanças de equipe que chocaram o mundo da Fórmula 1.
Emerson Fittipaldi na Copersucar (1976)
Esta troca foi mostrada até mesmo nos cinemas. O filme Rush, de 2013, que retrata a rivalidade entre Lauda e James Hunt em 1976, mostra os chefes da McLaren perplexos com a saída de Emerson, dizendo que “ele vai vai para a porcaria da Copersucar”, mas com um termo ainda mais ofensivo.
Alain Prost na Ferrari (1990)
Sem espaço no time inglês, Prost aproveitou que a Ferrari estava na seca de títulos e mudou para a Itália. A primeira temporada, em 1990, foi ótima, com ele disputando o título com Senna outra vez, mas perdendo em mais uma polêmica no GP do Japão daquele ano, agora com o brasileiro batendo de propósito e de maneira perigosa.
O problema é que a Ferrari errou a mão no carro de 1991, e Prost viu Senna ser tricampeão em uma disputa com a Williams. No final do ano, cansado da falta de desempenho do carro, Alain disse que seu Ferrari parecia um caminhão. A equipe, então, demitiu o francês, que nem disputou as últimas corridas daquele ano.
Michael Schumacher na Mercedes (2010)
Só que, alguns meses depois, em 2010, ele assinou sua volta, mas pela Mercedes. Os alemães haviam comprado a Brawn GP e voltariam a ter um time próprio na F1, e chamaram Schumacher para ser o protagonista da equipe. Schumacher tinha uma relação com a Mercedes no passado, sendo piloto dos carros da Sauber-Mercedes no campeonato de protótipos. A montadora bancou a entrada de Schumacher na F1, mas quis o destino que ele virasse piloto da Benetton e da Ferrari, após sua única corrida pela Jordan.
Por ter essa dívida de gratidão, Michael topou o desafio e voltou à categoria em 2010, mas não teve grandes resultados. Ele anunciou sua nova aposentadoria em 2012, e a Mercedes fez sua melhor contratação em seguida.
Lewis Hamilton na Mercedes (2013)
O anúncio foi chocante porque a Mercedes era apenas coadjuvante naquela época, mas já demonstrava uma evolução em 2012, mas Lewis disputou o título em seu último ano da McLaren, mas acabou ficando atrás de Alonso e Vettel. Porém, esta foi a contratação mais feliz da história da F1. Lewis ganhou seis títulos pela Mercedes, comandou a equipe em um dos maiores domínios da história e entrou para o grupo de grandes nomes da categoria.
Sebastian Vettel na Ferrari (2015)
Vettel teve uma boa passagem pela Ferrari, embora erros da equipe e dele próprio tenham impedido que ele conquistasse um título. As maiores chances foram em 2017 e 2018, anos em que a Ferrari construiu bons carros, mas sucumbiram à melhora de desempenho da Mercedes de Hamilton no final daquelas temporadas. Sebastian foi demitido em 2020, de maneira bastante covarde, e disputou suas últimas temporadas na Aston Martin, até se aposentar no fim de 2022.
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