5 esportivos para ter (e não vender mais)

No seleto grupo dos esportivos, encontramos uma enorme variedade de opções para todos os gostos e bolsos. Desde conversíveis para desfilar com os cabelos ao vento em dias ensolarados até muscle cars equipados com motores V8 de mais de 400 cv de potência, e tração exclusivamente no eixo traseiro. Embora muitos possam torcer o nariz, a eletrificação é um caminho sem volta e já se tornou realidade para alguns consumidores brasileiros. Por isso, elegemos cinco esportivos para ter e guardar na garagem; dentro de um futuro não tão distante, como uma lembrança dos tempos da combustão interna.

Honda Civic Type R

Nem um cavalo a mais, nem a menos. Exibindo um visual de arrepiar, principalmente com a carroceria nesta cor Racing Blue Pearl, o Honda Civic Type R entrega um comportamento dinâmico irrepreensível, além de um desempenho que salta aos olhos. Sob o capô, o esportivo esconde o propulsor de quatro cilindros 2.0 16V turbinado está acoplado à caixa manual de seis marchas, com engates ultra precisos, rendendo 297 cv de potência e 42,8 kgfm de torque. Muitos podem falar dos números de desempenho, porém, fala mais alto a experiência de condução deste tração dianteira.

Porsche 718 Boxster

O irmão conversível do Cayman é um dos esportivos para não vender devido à sua condução magnífica e muito equilibrada. Outro motivo motivo para guardá-lo na garagem sob uma capa é que a próxima geração será eletrificada. Com versões disponíveis de 300 cv a 500 cv na radical 718 Spyder RS, quem quiser o melhor de dois mundos pode optar pelo 718 Boxster GTS 4.0 (foto acima), capaz de entregar 400 cv e 43,9 kgfm para acelerar aos 100 km/h em rápidos quatro segundos, transmitindo uma dirigibilidade viciante.

BMW M3 Competition

Impossível falar do BMW M3 sem fazer referência à geração E30, que democratizou a letra M, contribuindo para a imagem esportiva do fabricante bávaro. A geração G80 (carro da foto) é monstruosa ao volante, e a culpa vem do propulsor de seis cilindros em linha biturbo 3.0 (código S58B30T0) acoplado ao câmbio automático de oito marchas. Com 510 cv e 66,3 kgfm, esse sedã esportivo de tração traseira é um canhão e lixa sem dó os largos pneus de medidas 275/30 R19 (dianteira) e 285/R20 (traseira), fazendo de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos.

Chevrolet Camaro

O Chevrolet Camaro é um dos esportivos mais icônicos da indústria, mas o muscle car saiu de linha, sem deixar um substituto direto, por enquanto. Para marcar esta despedida, o fabricante disponibilizou a série Collection Edition, limitada a 125 unidades, que custa entre R$ 555.000 (cupê) e R$ 595.000 (conversível). Como dificilmente algo se iguala à sinfonia de um motor de oito cilindros em “V”, o V8 6.2 naturalmente aspirado do Chevy rende 461 cv e 62,9 kgfm de torque. Segundo informações preliminares, o plano da GM é transformar o nome em uma linha de carros diferentes, sendo o principal um SUV cupê elétrico de duas portas.

Dodge Challenger SRT Hellcat

Tanto o Dodge Charger quanto o Challenger com motor a combustão não estão mais entre nós, pois deram adeus à linha de montagem no final do ano passado. Uma das marcas do grupo Stellantis, a Dodge, passará a fabricar apenas muscle cars elétricos. Portanto, a versão SRT Hellcat é para ser guardada e cultuada devido ao todo-poderoso motor V8 6.2 sobrealimentado e câmbio manual de seis marchas, capaz de entregar 717 cv de potência e bestiais 89,8 kgfm de torque. Todos os Challenger 2023 são adornados com uma placa especial “Last Call” para indicar que são esportivos especiais antes de entrar na era da eletrificação.

E você, qual deles compraria e não venderia mais? Deixa a sua opinião nos comentários.

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