Beleza é algo muito relativo. Afinal, quem ama o feio, bonito lhe parece. Mas esses cinco carros, mesmo se forem amados por seus donos e por suas montadoras, são impossíveis de serem defendidos do ponto de vista do design.

Por isso, reunimos os 5 carros mais feios que já foram vendidos no Brasil. Só fica o aviso: se um dia ver um desses modelos na rua, cuidado para não se assustar ou pensar que está em um filme de terror.

Toyota Etios Cross

O Toyota Etios já era um dos carros mais criticados em termos visuais quando foi lançado. Mas a marca japonesa queria piorar (e muito) as coisas quando decidiu lançar o Etios Cross. A versão pseudo-aventureira não trazia suspensão preparada, só mais plásticos na carroceria, o que fazia com que ele raspasse em tudo quanto era valeta.

A frente recebia um enorme friso cinza que parecia um aparelho ortodôntico. Junte isso ao remendo feito nos faróis para que parecessem maiores e o excesso de plástico na carroceria e perceberá que o Etios Cross é, talvez, o mais feio de todos os carros que a Toyota já fez. E, se algo ruim pode piorar, um desses na cor amarela é intragável.

Fiat Doblò

Carros pensados essencialmente para o trabalho abrem mão de um belo design pela funcionalidade. Mas a Fiat exagerou na primeira geração do Doblò. O furgão, que mais parecia um carro da família Addams, tinha faróis divididos por uma barra ligada à horrorosa grade frontal.

Diferentemente do Etios Cross, onde a versão aventureira piorava as coisas, o Doblò Adventure ficava mais simpático no estilo. Mas não havia o que salvasse a lateral com vidros gigantes, sendo o dianteiro fora de esquadro, além da traseira insossa. Até mesmo o interior dele não é bom, assim como o Etios e sua balança Filizola no painel.

Chevrolet Agile

Era para o Chevrolet Agile ter sido bem diferente do que foi. Como a GM estava passando por uma gigantesca crise econômica, precisaram economizar ao máximo o que podiam no projeto do compacto. Por isso ele usava base de Corsa 1994, mas teve de manter algumas partes estruturais as quais estragaram totalmente o design original.

Como resultado, o Agile ficou desproporcional, com faróis enormes, capô mais baixo do que deveria e linhas estranhas. Nem mesmo a reestilização feita em seu fim de vida adiantou algo, visto que o modelo seguia feio. Por isso até que a Montana baseada no Agile era conhecida como Monstrana.

Gurgel Xef

Os carros da Gurgel definitivamente não são conhecidos pela beleza, mas o Xef leva o nível da feiura a outro patamar. Esse mini sedan de proporções esquisitas era largo demais para sua carroceria pequena e tentava espremer rodas grandes em uma carroceria pequena. Vendido entre 1982 e 1986 ele tinha pouco mais de 3 m de comprimento.

As proporções cômicas faziam com que o modelo parecesse um daqueles carros de brinquedo que as crianças adoram esmurrar na parede. Apenas 200 unidades foram vendidas, então encontrar com um na rua será algo extremamente raro.

Nissan Tiida Sedan

Durante o começo dos anos 2000, as minivans eram as rainhas do mundo, como hoje são os SUVs. Por isso, todos os carros eram inspirados nelas de alguma maneira. Isso levou a modelos altinhos como Peugeot 307 e Nissan Tiida, nascidos para serem hatches. Mas quis o destino que as marcas produzissem versões sedãs horrorosas deles.

O Peugeot 307 Sedan só ficou de fora da lista porque a frente dele era bonita, enquanto a do Nissan Tiida era extremamente sem graça. Mas a traseira de ambos era uma desgraça. O teto alto aliado ao vidro traseiro com queda abrupta e a traseira volumosa fizeram do Tiida Sedan uma raridade nas ruas de tamanha feiura.

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