Primeiro concorrente de peso do Tesla Model S, o Porsche Taycan fez mais sucesso do que o esperado. A marca alemã não está dando conta do volume de produção necessário para atender à demanda pelo sedã elétrico, tanto que precisou pedir ajuda à Audi para fabricá-lo. Como efeito disso e da pandemia do Covid-19, a perua Taycan Cross Turismo vai atrasar.
Atualmente o Taycan conta com mais de 40 mil pedidos ao redor do mundo, incluindo alguns já feitos no Brasil, onde o sedã elétrico já se encontra em pré-venda com preços entre R$ 589 mil e R$ 979 mil. Em sua fábrica de Zuffenhausen são programados para sair 150 Taycan por dia, mas isso não é o suficiente.
A marca alemã produz o Taycan em um processo diferenciado, que mistura boa parte mecanizada com alguns setores manuais. É uma fabricação que demanda mais cuidado e não atende a altos volumes de produção seriada, mas que é inovadora dentro dos processos da Porsche.
Abrir mais um turno será necessário para atender à demanda pelo esportivo elétrico, mas não seria rápido o suficiente treinar e preparar novos funcionárias para isso. Por isso, segundo o site Automobilwoche, a Audi emprestará 400 funcionários de sua planta de Neckarsulm para a Porsche para atender à demanda por ele.
Perua Taycan atrasou
Em virtude disso, a marca alemã concentrará seu foco de produção no sedã elétrico antes de lançar novas variantes. A perua Taycan Cross Turismo e a versão não aventureira Sport Turismo estavam programadas para serem lançadas ainda em 2020.
Contudo, o lançamento foi adiado para o próximo ano ainda sem data específica a ser revelada. A pandemia do Coronavírus também pesou como um dos fatores para postergar o lançamento das peruas elétricas da Porsche.
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