Hoje, os carros de qualquer categoria já contam com motor turbo. Em muitos casos, eles são adotados em diversas versões de um mesmo modelo, seja para diferenciar os preços das variantes ou servir como atrativo para os clientes. Contudo, ainda existem aqueles veículos que preferem usar a motorização aspirada em toda sua linha.
Nessa lista, o leitor do Auto+ vai se deparar com carros já consagrados do mercado brasileiro e que ainda não possuem nem uma versão turbinada. Ficaram de fora os modelos eletrificados e a maioria é tida como acessível, mesmo tendo preços um pouco elevados.
Citroën C3
O modelo mais barato da marca francesa hoje possui apenas duas motorizações diferentes: 1.0 aspirado flex Firefly de três cilindros de 75 cv e 10,7 kgfm de torque ou o veterano 1.6 aspirado da família EC5. Este último rende 120 cv e 15,7 kgfm. Câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades trabalham em conjunto com os propulsores. Mas, ele receberá o motor 1.0 turbo da Stellantis em breve, só não se sabe quando.
Fiat Mobi, Argo e Cronos
Já quem é fã dos carros da Fiat e busca pelos mais em conta, acha no Mobi, Argo e Cronos boas opções. O Mobi só tem o mesmo motor do C3 nas duas versões. Já o Argo e o Cronos podem ser 1.0 ou 1.3 aspirado Firefly flex com 107 cv e 13,7 kgfm e o câmbio pode ser manual ou automático do tipo CVT. Engraçado é ver que o Pulse usa o Argo de base e já tem o conjunto turbinado e até a Strada que é bem mais velha do que esses três citados e já anda de motor turbo.
Chevrolet Spin
A única minivan de fato acessível no Brasil recebeu em 2024 uma reestilização que mudou completamente sua vida por aqui. Agora, ela tem visual mais encorpado e chamativo, no bom sentido. Só que, ainda utiliza o propulsor 1.8 flex aspirado de 111 cv e tem apenas a transmissão automática de seis marchas como aliada. A montadora afirmou que o motor passou por atualizações nessa renovada de visual, para ficar mais eficiente e menos gastão.
Renault Kwid, Stepway e Logan
Um dos carros mais baratos do Brasil possui diversas versões em seu portfólio. Todavia, só vem equipado com o propulsor 1.0 flex SCe tricilíndrico de 71 cv e 10 kgfm e trabalha apenas com transmissão manual de cinco marchas. Pelo menos ele é leve, o que o torna um inimigo do posto de gasolina e tem autonomia de 597 km, segundo a Renault. Já o Stepway só tem motor 1.6 de 118 cv ou 1.0 flex de 82 cv, que também equipa o Logan.
Honda City hatch/ sedã e ZR-V
A Honda é conhecida por vender carros mais racionais e que priorizam o conforto e a economia de combustível. Os City nunca chegaram ao Brasil com motor turbo, nem na atual geração. Hoje, ele traz o propulsor 1.5 aspirado flex de quatro cilindros de 126 cv e 15,8 kgfm e o câmbio é sempre automático do tipo CVT. Ele não entrega desempenho de foguete, mas não para muito no posto de combustível. O SUV médio tem propulsor 2.0 aspirado de 161 cv, que só bebe gasolina e não morre de amores pelo turbo.
Nissan Kicks, Versa e Sentra
Ao lado da indicada anteriormente, estão os três carros mais acessíveis da Nissan. Kicks, Versa e Sentra passam bem longe do motor turbo e apostam mesmo é no propulsor aspirado. Os dois primeiros trazem o veterano 1.6 flex de quatro cilindros de 113 cv e 15,3 kgfm e a transmissão é automática do tipo CVT. Já o rival do Toyota Corolla vem com o propulsor 2.0 a gasolina de 151 cv e 20 kgfm, a transmissão também é CVT.
Suzuki Jimny Sierra
O SUV quadradinho e que gosta de aventuras off-road é o único modelo automotivo da Suzuki à venda no Brasil atualmente. Ele tem diversas variantes em sua gama e todas trazem o motor 1.5 aspirado de 108 cv e 14,1 kgfm. Outra curiosidade é que o Jimny Sierra é o único modelo 0km à venda hoje que vem com câmbio automático de quatro marchas.
Toyota Yaris hatch/ sedã e Corolla Cross
Imitando os rivais City hatch e sedã, os Yaris não são fãs número 1 do motor turbo. Eles são comercializados no Brasil desde sempre com o propulsor 1.5 aspirado flex de 110 cv e 14,9 kgfm e o câmbio é automático do tipo CVT que simula sete marchas. Já o Corolla Cross é um modelo mais de paz, pois pode ter conjunto 2.0 aspirado ou 1.8 híbrido convencional. Pelo menos, o Corolla tem a versão GR que tem a pimenta do propulsor turbo debaixo do capô.
Volkswagen Saveiro
A única rival direta da Fiat Strada não gosta de usar o motor turbo dos irmãos Polo, Virtus e T-Cross. A Saveiro traz em todas as versões o guerreiro 1.6 aspirado de 16 válvulas, rende 116 cv e só trabalha com a transmissão manual de cinco marchas. Para compensar a falta de propulsor turbinado, a Saveiro é a caminhonete mais barata do país hoje, ao ter preço inicial de R$ 99.990.
Você gosta do desempenho do motor turbo ou prefere a trajetória longeva do propulsor aspirado? Conte nos comentários