Você já deve ter se perguntado o motivo dos carros serem maiores e mais potentes hoje do que eram na década de 1970. Por isso, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos elaborou um estudo mais detalhado da evolução dos veículos ao longo dos anos e explicou as razões para que os automóveis atuais sejam tão diferentes daqueles vendidos nas décadas anteriores.
Em primeiro lugar, é válido entender que como a economia e o poder de compra cresceram igualmente, o aumento no tamanho dos veículos e melhorias tecnológicas também foram sendo aplicadas. Assim, eles ficariam cada vez mais atraentes para os novos compradores. Outro ponto analisado foi o aumento na eficiência em termos de combustível.
Em 1985, esse valor ficava nos arredores de 60%. Contudo, eles evoluíram para aproximadamente 87,5% em 2015. Isso mostra o quanto a evolução dos motores foi essencial e rápida. Ainda nesse sentido, a potência dos veículos também cresceu de forma considerada. Porém, desde que mais carros começaram a circular pelas ruas dos Estados Unidos, o governo já começou a implantar programas de redução de emissões.
Aumento de SUVs e novos dados
Já que os motores foram evoluindo e a potência também, o peso médio dos veículos cresceu. Isso trouxe um porém, já que se o modelo é mais pesado, ele emite mais poluentes. E no começo dos anos 2000, o nível de eficiência de combustível sofreu uma queda acentuada e o motivo é a rápida ascensão dos SUVs.
O que acontece é que eles são carros mais altos e são mais pesados, dada sua carroceria. Ou seja, para movimentá-los é necessário a utilização de motores mais pesados e com uma potência no mínimo satisfatória. Por sorte, na década de 2000, houve o lançamento de motores híbridos. Assim, a eficiência de combustível voltou a ver o sol e começou a crescer.
Segurança também pesa nos carros
Mas, tanto os propulsores híbridos quanto novos motores foram sendo desenvolvidos, porque as montadoras precisavam se preocupar com um negócio. Elas temiam produzir motores que não fossem tão eficientes e assim se agilizaram para criar propulsores mais “amigos do meio ambiente”.
Dessa forma, projetos com sistema downsizing e a adição de turbo foram amplamente utilizados. Um belo exemplo acontece atualmente no Brasil, onde diversos modelos de entrada como Volkswagen Polo e Hyundai HB20 contam com motores 1.0 turbo flex e que possuem desempenho parecido com os antigos 1.6 aspirados.
Contudo, o peso dos carros não aumentou somente por causa do motor. A adição de itens tecnológicos e principalmente de segurança também começaram a pesar mais. É válido lembrar que os modelos das décadas de 1970 e 1980 não possuem a mesma eficiência de segurança que um modelo atual e por isso os automóveis atuais são mais pesados.
Mas, não apenas os modelos movidos a combustão que são mais pesados. Os veículos 100% elétricos utilizam estruturas que fazem o peso do automóvel aumentar consideravelmente. No entanto, a Agência de Proteção Ambiental acredita que o peso dos veículos possa ter uma leve queda nos próximos anos.
Isso será fruto de novas tecnologias, uso de motores menos pesados e até incorporação de baterias de estado sólido. Assim como o peso deverá ser reduzido aos poucos, o nível de eficiência de combustível deve ser melhorado ao longo dos anos. A redução da emissão de CO2 também é uma preocupação para as montadoras.
De acordo com as análises vistas pelo CarBuzz, o nível de emissões de CO2 ficava nos arredores de 700g/milha na década de 1960 e que caiu para aproximadamente 319 g/milha em 2023. Ou seja, no futuro o número deverá cair ainda mais e o meio ambiente vai agradecer.
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