Honda já tem pronto outro WR-V para ser rival de Fiat Pulse, Renault Kardian e VW Tera

Enquanto a Honda prepara o terreno para a chegada do novo WR-V ao Brasil, a marca já tem pronto mais um SUV que poderia atuar abaixo dele por aqui. E seu nome? Honda WR-V. Calma que, por mais que pareça confuso, são dois modelos totalmente diferentes, com propostas distintas e que poderiam tranquilamente atuar no Brasil juntos.

Os Honda WR-V

Vamos primeiramente separar os WR-V. O modelo que será vendido no Brasil foi originalmente revelado ao mundo como Elevate. Ele é um SUV compacto criado para atender a mercados nos quais o HR-V ficou caro demais. Mesma lógica pela qual o Fit e o Civic deixaram de ser fabricados no nosso país.

Já o outro Honda WR-V é um modelo derivado do hatch subcompacto Brio e funciona como o SUV subcompacto da marca. É nele que esse texto foca e mostra que a fabricante japonesa poderia ter os dois modelos por aqui. Desde que, é claro, com nomes diferentes. O curioso, inclusive, é que o WR-V menor tem código de projeto DG4 e o maior (brasileiro) é DG5.

Fiat Pulse da Honda

Lançado em dezembro de 2022 na Indonésia, o Honda WR-V DG4 é fabricado somente no sudeste asiático, especificamente em Karawagn (Indonésia) e Alor Gajah (Malásia). Ele usa a mesma plataforma da última geração do Fit no Brasil, assim como dos antigos HR-V e City. A base também é aproveitada pelo sedan subcompacto Amaze e pelo SUV de sete lugares BR-V.

Inclusive, o WR-V é um carro muito próximo ao BR-V, sendo basicamente uma versão encurtada do modelo (aliás, BR-V seria um ótimo nome para o modelo no Brasil, caso fosse vendido). O potencial rival de Fiat Pulse, Renault Kardian e VW Tera tem 4,06 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,60 m de altura e 2,48 m de entre-eixos.

Comparando ao Fiat Pulse, o Honda é 3 cm mais curto, 1 cm mais largo, 3 cm mais alto e tem entre-eixos 5 cm mais curto – ou seja, o porte é o mesmo dos SUVs subcompactos da faixa de R$ 100 mil. O porta-malas leva bons 380 litros, um meio termo entre o Fiat Pulse e o Renault Karidan.

Conjunto mecânico igual ao do outro Honda WR-V

Além de usar uma plataforma que já foi aplicada no Brasil, outra vantagem do WR-V do sudeste asiático é que ele conta com o mesmo conjunto mecânico de outros modelos da marca por aqui. City, HR-V e o nosso futuro WR-V usam o mesmo motor 1.5 quatro cilindros aspirado do modelo menor.

Ele é pareado a uma transmissão automática do tipo CVT ou manual de cinco marchas. 

Visual interessante do Honda WR-V alternativo

Um grande ponto de vantagem do Honda WR-V é que ele tem mais cara de SUV do que de hatch bombado. O modelo não tem um hatch diretamente derivado dele, como o Pulse tem o Argo ou o Kardian tem o Sandero. Ou seja, segue uma escola visual mais parecida com a do VW Tera, que nasceu para ser assim.

A frente tem um jeitinho de City com os faróis finos ligados à grade frontal por meio de uma pestana cromada. Nas versões mais caras, ele ainda traz pontos cromados decorativos na parte interna da grade. O capô é bem reto para dar robustez ao conjunto. De lado, a receita típica: para-lamas de plástico, rack no teto e linhas fortes para dar volume.

Já a traseira é mais discreta, com lanternas horizontalizadas com desenho invertido em relação ao que é aplicado no City. A área plástica é presente. Por dentro, ele tem acabamento sem áreas macias e é bem simples, mas algo dentro do esperado para a categoria. O painel é analógico.

Você acha que o SUV subcompacto da Honda faria sucesso no Brasil? Seria um bom concorrente para o Fiat Pulse? Com outro nome, poderia conviver com o nosso WR-V? Conte nos comentários.

---