GM, Ford e Dodge/Chrysler (que agora formam a Stellantis) são consideradas como as grandes marcas de Detroit, nos Estados Unidos. E todas elas atuam fortemente no mercado chinês, já que ele é o maior do planeta. No entanto, os grupos automotivos dos Estados Unidos foram aconselhados a saírem da China.

De acordo com o relatório Car Wars do Bank of America, o ideal seria que as três abandonassem a China o mais rápido possível. Um dos analistas da pesquisa, John Murphy, é quem faz essa recomendação.

Segundo Murphy, por mais que o conselho pareça algo surreal, ele considera que a forte concorrência das marcas chinesas vai acabar prejudicando as montadoras americanas. Por isso, ele entende que GM, Ford e Stellantis deveriam abrir mão do maior mercado mundial de automóveis, que vende mais de 20 milhões de carros por ano.

GM, Ford e Stellantis fora da China

Embora pareça algo absurdo, o pensamento do analista faz um certo sentido. Nos últimos anos, o crescimento de BYD, GWM e outras marcas, deixou a situação mais acirrada. Tanto que a participação da GM despencou na China. Em 2015, ela tinha 15% do mercado, caindo para 8,6% em 2023.

Para Murphy, os grupos americanos deveriam focar seus esforços em reduzir os custos de produção de seus carros elétricos, além de se concentrarem em modelos mais básicos a combustão. Ao menos por enquanto, o pedido de Murphy não será atendido, já que GM, Ford e Stellantis vão seguir investindo na China.