Sempre que as marcas lançam seus carros e algum ponto visual não agrada, é ele que recebe mais atenção quando chega o momento da reestilização. Prova mais recente disso é o Hyundai HB20 que perdeu o estilo de bagre para se transformar em um dos hatches mais bonitos à venda no Brasil.
Mas e quando o efeito é contrário? Em situações menos raras do que gostaríamos, esses cinco carros provam que uma mudança visual nem sempre gera o melhor resultado.
Volkswagen Golf mk4,5
De todos os carros presentes na lista, talvez essa seja a reestilização que mais gerou polêmica. Quando a Volkswagen do Brasil percebeu que não tinha dinheiro para fazer o Golf de quinta geração por aqui, apelou para uma reestilização local da quarta geração. Isso porque estávamos em uma época em que os hatches médios ainda vendiam bem.
A alteração de estilo matou os faróis ovalados típicos do Golf mk4, dando a ele um estilo mais moderno. Só que o problema estava na traseira. À época, a Volkswagen tinha mania de colocar lanternas enormes em seus carros com elementos redondos dentro. A traseira do Golf era pequena e, mesmo assim, recebeu o visual que virou padrão na marca.
Chevrolet Camaro
De tão ruim que foi a reestilização do Chevrolet Camaro, a GM mexeu no estilo do modelo mais uma vez depois de só dois anos. Quando a segunda geração retrô do Camaro surgiu com uma evolução do visual do modelo anterior, ele agradou em cheio. Mas a reestilização de 2018 tentou afastar ele da pegada retrô com toques de modernidade.
O resultado, foi uma frente horrível com logotipo no meio do para-choque e área preta tomando toda dianteira. Muitos apelidaram o Camaro de Alien, do filme com o Predador. Por sorte, a linha 2020 trouxe o logotipo para o lugar certo e a parte preta foi pintada. Assim ele permanece até hoje.
Ford Ranger
Enquanto a Toyota lançava a nova geração da Hilux com porte mais generoso e dirigibilidade menos bruta, Chevrolet e Ford resolveram dar um último tapa em suas caminhonetes veteranas. A mudança da S10 foi sutil, enquanto a da Ranger no Brasil foi um verdadeiro desastre.
A Ranger de 2010 tentava emular ao Fusion com grade frontal cromada filetada, faróis maiores e lanternas traseiras translúcidas. Era uma mudança visual que, ao mesmo tempo que tentava a aproximar dos carros da Ford nos EUA, na verdade, dava a ela uma aparência de picape chinesa.
Renault Clio
Quando a Renault lançou o Sandero no Brasil, o Clio ficou perdido na gama. Afinal, ele deixaria de ser o único hatch da gama e, mesmo mais sofisticado que o novo irmão, era menor. Por isso, a Renault o rebaixou para a posição que hoje ocupa o Kwid. Para isso, deixou o acabamento mais simples e o visual mais feio.
Primeiro modelo da Renault no Brasil com a nova identidade visual que a marca implementou na época, ele trazia faróis simples e logo grande demais para sua frente pequena. O vidro traseiro curvo foi cortado na reestilização, dando a ele uma tampa de metal enorme no teto.
Peugeot 2008
Quando os carros vão ficando velhos e as marcas já não querem investir muito dinheiro neles, acabam inventando moda. Foi o que aconteceu com o Peugeot 2008 na linha 2023. O modelo recebeu parte da tampa traseira pintada em preto e a remoção do logotipo na região, colocando o escrito Peugeot no lugar. Além do teto preto, que pesou no visual.
É uma alteração bastante simples e a primeira na traseira desde que essa geração do Peugeot 2008 foi lançada no Brasil. Mas isso causou um efeito reverso, onde o modelo ficou mais feio. Para piorar a situação, ele convive com a nova geração totalmente elétrica nas concessionárias, bem mais bonita e moderna.
Qual carro da lista você acha que sofreu a pior reestilização? Deixe sua opinião nos comentários.
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