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Chevrolet completará 100 anos no Brasil. Relembre 5 carros icônicos

A Chevrolet nos presenteou com modelos icônicos que ainda conquistam o coração dos brasileiros. Selecionamos cinco desses clássicos

Chevrolet Monza parado de frente
Chevrolet Monza [Foto: Divulgação]

A Chevrolet completará 100 anos de história no Brasil. Tudo começou em 26 de janeiro de 1925, quando a General Motors Corporation inaugurou a primeira fábrica no país, instalada em uma área de 7.000 m², no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

Essa fábrica era dedicada à montagem de veículos desmontados trazidos dos Estados Unidos em regime CKD (Complete Knock Down), sendo o Chevrolet 490, conhecido carinhosamente como Baby Chevrolet, o primeiro modelo montado em solo brasileiro.

Ao longo das décadas, o fabricante se adequou às instabilidades globais, como a Segunda Guerra Mundial, que restringiu o fornecimento de componentes. Na década de 1950, a linha de caminhões da Chevrolet ajudou a movimentar o Brasil, especialmente com o modelo Chevrolet 3100, o Chevrolet Brasil, que empregava um motor de seis cilindros em linha a gasolina, famoso pela robustez.

A linha do tempo da Chevrolet é repleta de carros de passeio icônicos, como o Opala, Monza, Chevette, Caravan, Marajó e Chevy 500. Inclusive, na década de 1990, com a abertura das importações durante o governo Fernando Collor, a marca trouxe ao Brasil o Lumina APV e o Saab 9000.

Esse também foi o período de ouro para modelos como Omega, Suprema, Corsa GSi, Vectra, Kadett GS e GSi (com carroceria conversível da Bertone). Em meio a tantos carros expressivos e cultuados, selecionamos cinco modelos icônicos da marca, que este mês comemora os 100 anos de história no Brasil.

Opala

Chevrolet Opala SS [Foto: Divulgação]

Quando falamos de Chevrolet, é inegável que o Opala vem à mente. Lançado em 1968, foi o primeiro carro produzido pela Chevrolet no Brasil e se tornou um símbolo de luxo e requinte. Essa fórmula também foi estendida à Caravan, destinada aos consumidores que buscavam mais versatilidade devido ao seu porta-malas maior. Ela chegou ao mercado em 1975.

O Opala foi oferecido com motores de quatro ou seis cilindros. Uma das versões mais desejadas foi a SS, lançada em 1971, que exibia a carroceria com faixas pretas e a nomenclatura 4100, identificando o propulsor de seis cilindros com 140 cv e 29 kgfm, mais potente que o motor 3800 (125 cv). O câmbio era manual de quatro marchas e a tração traseira.

Na linha 1974, o Chevrolet Opala SS trouxe o SS4, uma versão equipada com o propulsor de quatro cilindros 2.5 (chamado de 151-S), enquanto, em 1976, recebeu o motor 250-S, capaz de rivalizar com o Ford Maverick e o Dodge Charger. A trajetória do Opala foi encerrada em 1992.

Chevette

Chevrolet Chevette Tubarão [divulgação]
Chevrolet Chevette [Foto: Divulgação]

Esse compacto conquistou os brasileiros pela sua dimensão, economia e durabilidade, além de ser equipado com tração traseira e de oferecer carrocerias Hatch, Sedan e a perua Marajó, que foi fabricada de 1980 a 1989. Baseado no Opel Kadett C europeu, foi adaptado às condições do mercado brasileiro.

Com 20 anos de produção, entre 1973 e 1993, teve motorizações 1.4, 1.6 e 1.0, e foi oferecido na configuração Junior, que dividiu as atenções com o Ford Escort Hobby. Paralelamente às qualidades que fizeram o nome do Chevette, ele também foi um dos precursores a oferecer uma versão movida a álcool, acompanhando a política Proálcool nos anos 1980.

Assim como o Opala, o Chevette também teve versões esportivas, como o Chevette GP (1976-1977) e o Chevette GP II (1978-1979), enfrentando o Ford Corcel GT e o Volkswagen Passat TS. O motor 1.4 do Chevette GP entregava 78 cv. Além da série GP, o Chevette ganhou o emblema S/R (Sport/Rally) em 1981, com motor 1.6 de 80 cv e um apelo esportivo, com faixas decorativas e interior com detalhes exclusivos.

Monza

Chevrolet Monza [divulgação]
Chevrolet Monza [Foto: Divulgação]

O Monza foi um dos sedans mais desejados dos brasileiros, especialmente nas décadas de 1980 e início de 1990. Produzido de 1982 a 1996, o Monza foi inspirado no Opel Ascona C, exibindo um design aerodinâmico à época, com linhas suaves e bem marcadas.

O conforto da cabine era evidente, trazendo bancos revestidos em veludo, ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico. A gama de motores foi formada pelas mecânicas 1.6, 1.8 e 2.0, naturalmente aspiradas. Aliás, o Monza foi um dos primeiros modelos no Brasil a ser equipado com injeção eletrônica, na versão Monza Classic SE, lançada em 1988.

Ele foi descontinuado em 1996, abrindo caminho para o Vectra, mas continua sendo um modelo cultuado. Uma das versões mais cativantes foi a Monza S/R, inicialmente equipada com o motor 1.8 de 92 cv e, posteriormente, com o 2.0 de 98 cv.

Corsa

Chevrolet Corsa Champ 98 [Foto: Divulgação]

O Corsa foi um dos carros mais belos da década de 1990, com linhas arredondadas e um acabamento interno que impressionava até os carros compactos vendidos atualmente. O Corsa passou a limpo o mercado nacional, sendo lançado no Brasil em 1994. Sua história durou até 2012, quando foi substituído pelo Onix.

Além da carroceria Hatch de duas portas, incluindo a versão GSi, o Corsa também foi oferecido nas variantes Hatch de quatro portas, Sedan e Perua, para citar. Ao longo dos anos, a gama de motores foi composta pelas motorização 1.0, 1.4 e 1.8, e também houve uma versão SS com apelo esportivo, tanto no exterior quanto na cabine. Um carro que se destacava pela versatilidade e baixo custo de manutenção.

Omega

Chevrolet Omega CD 4.1 [Foto: Divulgação]

Se o Opala e o Monza se tornaram símbolos de status, o Omega elevou o luxo a um novo patamar. Um dos sedãs mais requintados e à frente do seu tempo, ele chegou para substituir o Opala em 1992. Entre os propulsores, equipado com motor de seis cilindros 4.1 naturalmente aspirado, era o modelo mais potente da gama, e a experiência de condução era refinada com tração traseira.

Sinônimo de sofisticação, tecnologia e desempenho, o Omega também foi oferecido na carroceria perua Suprema. Dependendo da versão, incluía entre os seus equipamentos de série: ar-condicionado, vidros/travas elétricas, teto solar, bancos em couro, direção hidráulica e sistema de áudio de alta fidelidade. A produção foi encerrada em 1998, após 93.282 unidades produzidas, incluindo a perua Suprema.

Qual desses carros você considera o mais icônico da Chevrolet? Escreva a sua opinião nos comentários!