As categorias dos carros são determinadas por dois fatores essenciais: comprimento (um pouco também de largura) e posicionamento de preço. Há anos temos como classificações mais comuns modelos subcompactos, compactos, médios, grandes e full-size. Mas há uma categoria em específico que já virou bagunça: a dos SUVs médios.

Hoje temos SUVs médios de tudo quanto é tamanho, com modelos que, mesmo sendo enormes, não podem ainda ser considerados SUVs grandes. Enquanto alguns médios de entrada são quase do mesmo tamanho de um SUV compacto, mas estão em outra categoria. E por isso, tudo ficou muito bagunçado.

Começamos com o quarteto principal de SUVs médios brasileiros: Jeep Compass, Toyota Corolla Cross, CAOA Chery Tiggo 7 e Volkswagen Taos. O Compass tem 4,40 m de comprimento, exatos 6 cm a menos que o Corolla Cross e que o Taos, mas 10 cm a menos que o Tiggo 7. Todos eles são SUVs médios que não passam de 4,50 m. Certo?

Só que, o Renault Duster, que é um SUV compacto, tem 4,37 m de comprimento, ou seja, apenas 3 cm a menos. O Hyundai Creta tem 4,33 m, ou seja, deve 7 cm. Só que esses dois modelos são os maiores entre os SUVs compactos. Podem ser considerados médios? Não por conta de posicionamento de mercado.

E não para de crescer

Depois, temos um patamar acima desses médios de entrada, com modelos verdadeiramente grandes, mas que ainda são SUVs médios. Temos o Honda CR-V com 4,70 m de comprimento, GWM Haval H6 com 4,68 m e BYD Song Plus com 4,70 m tal qual o rival da Honda.

GWM Haval H6 HEV [Auto+ / João Brigato] — BYD Song Plus [Auto+/ João Brigato]

Como se não bastasse, existem os SUVs médios de sete lugares, como o Jeep Commander com seus 4,77 m de comprimento e o CAOA Chery Tiggo 8 com 4,70 m. Ou seja, é uma categoria que abraça modelos que vão de 4,40 m até quase 4,80 m. Nenhuma outra divisão automotiva tem uma pluralidade tão grande de portes e tamanhos quanto dos SUVs médios.