Curiosidades

Carros com nomes reais são mais lembrados do que números e letras

Apesar da mania de algumas marcas de luxo de dar nomes alfanuméricos para seus carros, batismos reais são mais memoráveis

Ford Fiesta ST Performance Edition (divulgação)
Ford Fiesta ST Performance Edition (divulgação)

Para quem não é muito habituado ao mundo automotivo, é comum confundir o nome de alguns carros – em especial quando as marcas adotam letras e números para o batismo. Mas isso não é tão incomum quanto parece.

Um estudo feito no Reino Unido e publicado pela Vanarama provou que carros com nomes reais são muito mais memoráveis do que combinações de letras e números. A pesquisa analisou 253 modelos das 45 marcas mais populares do mundo e notou que os com nomes reais são duas vezes mais lembrados do que os alfanuméricos.

Na pesquisa, a Vanarama mostrou fotos de três grupos de carros: pequenos, familiares e SUVs. Cada entrevistado deveria responder se reconheceria o nome daquele carro. E nas três categorias, as pessoas reconheceram melhor os com nomes de verdade do que siglas e números.

Fiat 50 terá recurso abandonado pela nova Strada [divulgação
Fiat 500 [divulgação]

Fiesta é mais lembrado que 500

Exemplo disso é o Ford Fiesta reconhecido por 50% dos entrevistados. Ao passo que o Citroën C1 só era lembrado por 25% dos entrevistados. Ainda assim, Opel Corsa, Fiat 500 e Volkswagen Polo, mesmo tendo tipos de nomes diferentes, eram lembrados em 38% dos casos.

Em modelos de maior porte, temos Volkswagen Golf com 47% de taxa de reconhecimento contra 21% apenas do Mazda 3. Entre os SUVs, O Land Rover Range Rover Evoque foi o mais lembrado – graças ao seu desenho icônico, 47% dos entrevistados lembraram na hora do nome do SUV.

Evoque 2021 [divulgação]
Evoque 2021 [divulgação]
Em contrapartida, modelos como BMW X3 e Volvo XC90 foram lembrados em 32% dos casos. Segundo o estudo, carros pequenos com nomes reais tem 42% de taxa de reconhecimento contra 32% dos alfanuméricos. Em modelos maiores o contraste é ainda maior: 43% para os nomes reais contra 25% para os que usam letras e números.

A Vanarama ainda usou a Ferrari como exemplo para reforçar sua teoria. Modelos como Enzo, California e LaFerrari tiveram taxa de reconhecimento de 22%, 13% e 12%, respectivamente. Contudo, modelos com nomes numéricos são confundidos até por entusiastas: como foi o caso de 812 (9%), 488 (7%) e F8 (6%).

Ferrari 488 Pista (divulgação)

Maior uso, menos reconhecimento

Apesar de ser o modo menos reconhecível de nomear um carro, 23,3% dos carros atualmente vendidos no mundo tem nomes alfanuméricos. Batismos reais tem a maior porcentagem de representação, mas são divididos em categorias diferentes.

Abreviações, fusão de palavras, nomes de pessoas, cidades, classes europeias e funcionalidades são os tipos mais comuns de batismos reais nos carros. Segundo o estudo, localidades, nomes de pessoas e funcionalidades são os nomes mais facilmente lembrados.

Hyundai Creta Prestige [Auto+ / João Brigato]
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