A Bugatti é conhecida no mundo automotivo pelos seus modelos que não são nada pacatos e o Chiron é um deles. O esportivo que chegou ao mercado em meados de 2016, traz visual invocado, motor com somente 1,5 mil cv e vai de 0 a 100 km/h mais rápido do que a velocidade da luz. Aperte bem firme os cintos e conheça sua história.
Tudo começou em 2005, quando a marca lançou o Veyron. O modelo já chamava atenção por estar sempre apressado, vide estar equipado com o motor 8.0 W16 de quatro cilindros. Ele rendia 1001 cv e acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos. Sua velocidade máxima era de 407 km/h.
A vida da montadora ia bem e rápida também, até que as coisas mudaram em 2016. Neste ano, eles apresentaram ao público o Bugatti Chiron. No quesito visual, ele se parecia com o primeiro citado. A carroceria é bem baixa e incorpada. Nas laterais, as rodas largas se destacam ao olhar. Mas, é a dianteira com cara de mau-humor que caracterizou o modelo.
Esportividade é minha melhor amiga
Esportivo como o anterior, o Chiron vinha equipado com o mesmo motor do Veyron. Só que, ele foi atualizado para demonstrar maior eficiência e desempenho. Agora, o propulsor rendia expressivos 1,5 mil cv. O francês era tão nervoso que tinha velocidade máxima de 420 km/h e ia de 0 a 100 km/h em 2,4 segundos.
Segundo o portal Motor1.Com, em 2019, a Bugatti lançou a versão especial Chiron Super Sport 300. Esta queria substituir o foguete da Nasa, já que é uma variante aperfeiçoada do Chiron normal. Aqui, seu motor podia entregar 1,6 mil cv. Já que era mais potente, nada melhor do que mais rápido também. Sua velocidade máxima era de 440 km/h e ele teve apenas 30 unidades produzidas.
De acordo com a equipe do Insta Carro, o Chiron nasceu para quebrar recordes de velocidade. Ou seja, a cada novo modelo baseado nele, o sucessor traz mais velocidade máxima do que a anterior. Um dado curioso é que uma unidade do Chiron Super Sport 300+ foi enviado para testes em uma pista da montadora na Alemanha.
O teste era para saber como era seu desempenho e o resultado impressionou. O esportivo alcançou 490,4 km/h, tudo graças a aerodinâmica aperfeiçoada da versão. Quando ele foi lançado, em 2016, a Bugatti revelou que pararia de fabricar o Chiron assim que ele atingisse a marca de 500 unidades produzidas.
Como o modelo é um carro especial para a montadora, ele ganhou em meados do segundo semestre do ano passado, a versão Super Sport Golden Era. Este tinha partes da carroceria externa feita à mão, com desenhos que homenageavam os 100 anos de história da fabricante que já foi cuidada pelo Grupo Volkswagen. Pena que só foi construída apenas uma unidade.
Tempos depois, já em 2024, a Bugatti anunciou o Chiron L’Ultime. A edição especial de despedida do esportivo é limitada em 500 unidades, todas baseadas na versão Super Sport. No exterior, a carroceria traz partes com nomes escritos de eventos e locações que fizeram parte da trajetória do icônico modelo.
Brasil está na jogada
Recentemente, a unidade de número 60 do Chiron Sport chegou ao Brasil. Ele veio importado e desfilou rapidamente pelas ruas de São Paulo. O modelo chamou atenção por vir pintado em duas cores, azul na parte dianteira e preto do meio para a traseira. Além disso, o aerofólio traseiro estava ativado, o que despertava a curiosidade dos fãs.
Depois de emocionar os mais diversos pilotos, o Bugatti Chiron já ganhou um substituto a altura. O novo Tourbillon matou o motor W16 para vir equipado com o V16 híbrido, algo bem chamativo para a história da empresa. Este propulsor rende 1000 cv. Ele ainda tem dois motores elétricos no eixo dianteiro e mais um na traseira. Além disso, tem uma bateria de 25 kWh de capacidade. Tudo junto, rende 1,8 mil cv.
Você conhecia a história do Chiron? Daria uma volta no esportivo potente? Conte nos comentários