Criar o design de um carro não é uma tarefa simples e envolve muito mais do que apenas estética. Das formas dos carros clássicos até as linhas futuristas dos veículos 100% elétricos, tudo é pensado nos mínimos detalhes e na funcionalidade, mas existem casos em que a porção traseira se destaca mais do que a dianteira.
Seja pelas janelas traseiras bipartidas, como no Volkswagen Fusca Split Window, ou pelas linhas agressivas dos superesportivos, com grandes asas e saídas de escape evidentes. Sabendo disso, selecionamos cinco modelos nos quais a traseira chama mais a atenção do que a dianteira. Confira.
Pagani Zonda Cinque
Eis um dos supercarros mais fantásticos do mundo: o Zonda, o primeiro carro da Pagani Automobili, cuja estreia ocorreu no Salão de Genebra de 1999. O Cinque (cinco em italiano) é uma variante exclusiva. Afinal, na carroceria Roadster foram produzidas apenas cinco unidades.
O propulsor V12 7.3 de origem Mercedes-AMG entrega 687,4 cv de potência e 79,5 kgfm de torque, permitindo acelerar de 0 a 200 km/h em 9,6 segundos. O peso é de 1.210 kg, com distribuição de 47% (dianteira) e 53% (traseira). A traseira com as quatro saídas de escape são uma característica do Zonda, e o sistema de exaustão usa Inconel e Titânio, com revestimento cerâmico.
Lexus LFA
Desenhado a partir de uma folha de papel em branco pelo engenheiro-chefe da Lexus, Harahiko Tanahashi, o Lexus LFA teve 500 unidades construídas, na fábrica da divisão de luxo da Toyota, em Motomachi, no Japão. Esta obra-prima emprega um propulsor V10 4.8 naturalmente aspirado, acoplado a um câmbio sequencial de seis marchas, que proporciona uma potência de 560 cv e um torque de 48,9 kgfm de torque.
Com tração traseira, esses números de desempenho se traduzem no 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e na velocidade máxima de 325 km/h. O escape foi criado em parceria com os técnicos de instrumentos musicais da Yamaha, com tripla saída na traseira, capaz de transmitir uma sinfonia única. Uma variante extremamente exclusiva é o LFA Nürburgring de 570 cv, com apenas 50 exemplares produzidos (carro da foto).
McLaren P1
O McLaren P1, segundo o fabricante, foi “criado para ser dirigido, para entregar desempenho extremo tanto na pista quanto nas ruas, para ser seguro e completamente recompensador”. Um monstro, cujas entregas iniciaram em outubro de 2013.
O propulsor V8 3.8 biturbo de 737 cv e 73,4 kgfm, trabalha em conjunto com a unidade elétrica de 179 cv e 26,5 kgfm. Estão disponíveis números combinados de 916 cv e 91,7 kgfm. Ele acelera de 0 a 200 km/h em 6,8 segundos e crava 350 km/h de máxima. E o que falar desta traseira? Os profissionais de Woking, cidade sede da McLaren, no Reino Unido, juntamente com o designer Frank Stephenson, não economizaram esforços.
Jaguar F-Type SVR
O Jaguar F-Type SVR foi o primeiro veículo desenvolvido pela Divisão de Veículos Especiais da Jaguar Land Rover. Equipado com um propulsor V8 5.0 sobrealimentado por Supercharger e acoplado a um câmbio automático QuickShift de oito marchas, o F-Type SVR entrega 575 cv de potência e 71,4 kgfm de torque.
O design o F-Type nasceu do Project 7, cujo um dos responsáveis foi o brasileiro César Pieri, desenhado durante seu tempo livre nas sextas-feiras. A beleza da traseira se destaca pelas lanternas, a asa elevada e as quatro saídas de escape, que enviam uma das mais belas sinfonias de todos os tempos. O sistema de exaustão usa titânio e Inconel, produzindo (muitos) pipocos ao tirar o pé do pedal do acelerador.
Chevrolet Corvette C2
Um clássico não poderia ficar de fora. O Chevrolet Corvette nasceu em 1953 na forma de um conversível inspirado nos modelos europeus. A segunda geração foi comercializada de 1963 a 1967 e batizada de Stingray (arraia, em inglês). A traseira ímpar com a janela bipartida foi inspirada no Bugatti Type 57SC Atlantic.
Sob o capô, o Chevrolet Corvette 1963 emprega um propulsor V8 5.4, com potência bruta de 250 a 340 cv, enquanto as suspensões independentes nas quatro rodas beneficiaram o comportamento dinâmico. Também ajudou na agilidade o entre-eixos reduzido em 10 cm. Como desempenho nunca é demais, na linha 1965 entrava em cena o motor V8 6.5 com 425 cv, ao passo que em 1966 vinha o V8 7.0 de 390 e 430 cv.
Qual destes modelos você acha que tem a traseira mais bonita? Deixe nos comentários a sua opinião.
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