São funcionais e ainda aceleram nossos corações!

5 carros com aerofólios exóticos

A função de uma asa em um carro é favorecer a aerodinâmica. No entanto, ao longo da história, algumas delas nos fizeram palpitar o coração

Toyota Supra (divulgação)
Toyota Supra (divulgação)

Calma aí, amigo leitor! Antes de você soltar fogo pelas orelhas, saiba que quando mencionamos exóticos, estamos nos referindo, na verdade, às asas mais sensacionais já desenhadas. Aquelas que estão presentes nos nossos carros dos sonhos e que, muitas vezes, estiveram nos pôsteres colados na parede do quarto.

Para reviver um pouco do passado, selecionamos cinco modelos equipados com as asas mais sensacionais já desenhadas. Confira.

Lamborghini Countach

Lamborghini Countach LP500 S 1984 [Dirk de Jager/RM Sotheby’s]

A primeira safra do Lamborghini Countach LP 400 apresentava um motor V12 de 4.0 litros, montado longitudinalmente, capaz de produzir 375 cv de potência e acelerar de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos, com velocidade máxima de 309 km/h. As linhas limpas, fluidas e futurísticas, ao lado do Miura, são obra do genial designer Marcello Gandini.

Com uma produção composta por 151 unidades entre 1974 e 1978, os primeiros Countach não incluíam a espetacular asa montada na porção traseira. Devido à potência do motor, em altas velocidades, o supercarro desafiava a estabilidade, levando os proprietários a buscarem alguma solução. Com o lançamento do LP 400 S, em 1978, o modelo recebeu a asa traseira, aprimorando tanto sua estabilidade quanto o seu visual.

Ford GT90

Ford GT90
[Divulgação]

Apresentado no Salão de Detroit de 1995, o Ford GT90 foi concebido como o sucessor do icônico GT40. Criado em apenas seis meses, ele introduziu a linguagem New Edge, posteriormente adotada em vários modelos da Ford nos anos 1990, como o Ka (1996), Mondeo (1996), Focus (1998) e Puma (1998).

Embora fosse um conceito funcional, o Ford GT90 usava a plataforma e as suspensões do Jaguar XJ220, com um motor V12 de 5.9 litros e quatro turbocompressores. Com 730 cv de potência e 91 kgfm de torque, acelerava de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos, alcançando 407 km/h de velocidade máxima. O câmbio era manual de cinco marchas e a asa traseira escamoteável.

Toyota Supra MK IV

Toyota Supra
[Divulgação]

A história do Toyota Supra começa em 1979, conhecido como Celica no Japão e Celica Supra no resto do mundo. Contudo, foi na quarta geração que o supercarro ganhou olhares de cobiça ao redor do mundo, especialmente após estrelar o primeiro filme da franquia Velozes e Furiosos.

Em 1993, a quarta geração do Toyota Supra (nomenclatura A80) fez sua estreia, exibindo linhas arredondadas. Com a carroceria medindo 4,51 m de comprimento, 1,81 m de largura e 2,55 m de entre-eixos, o Supra A80 era um verdadeiro destaque, também pela sua asa traseira curvada. Sua versão mais radical vinha equipada com o propulsor Toyota 2JZ 3.0 Turbo, capaz de entregar impressionantes 330 cv de potência.

Subaru Impreza WRX STi

Subaru Impreza WRX STi
[Divulgação]

Quando falamos de Subaru, é impossível não mencionar o WRC (World Rally Championship) e os nomes de pilotos consagrados como Colin McRae, Richard Burns e Tommi Mäkinen. O Subaru WRX STi (sigla para Subaru Tecnica Internacional) é um carro de competição homologado para as ruas, e suas credenciais falam por si só.

Equipado com um propulsor Boxer (cilindros contrapostos) 2.5 turbo e injeção direta, acoplado a um câmbio manual de seis marchas, o WRX STi entrega 305 cv de potência e 41,5 kgfm de torque. Toda essa potência é transmitida para o solo por meio de um sistema de tração integral. Um carro para quem gosta de carro, seja pelo desempenho ou pelo design do exterior complementado pela grande asa traseira!

Ford Escort RS Cosworth

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Ford Escort RS Cosworth [divulgação]

O Ford Escort RS Cosworth dispensa apresentações e foi lançado em 1992, na quarta geração do modelo. Pouquíssimas unidades foram trazidas para o nosso mercado, tornando-o um dos carros mais desejados da década de 1990. Sua imagem é facilmente reconhecida pela gigantesca asa, uma peça de aerodinâmica inspirada no mundo da aviação. Mais precisamente, no triplano Fokker Dr.I utilizado pelo piloto alemão conhecido como “Barão Vermelho” durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

O projeto inicial previa três lâminas no aerofólio, em alusão à aeronave, mas por questões de custo, acabaram sendo utilizadas apenas duas. Sob o capô, o 2.0 16V com turbo da Garrett entregava 227 cv a 6.250 rpm de potência e 31,6 kgfm a 3.500 rpm de torque. O câmbio era manual de cinco marchas. Equipado com tração integral fazia de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos.


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