Corsa também era legal...e exótico

5 versões insanas do Chevrolet Corsa que nunca vieram ao Brasil

Um dos mais revolucionários hatches compactos do Brasil, o Chevrolet Corsa teve versões bem legais lá fora

Opel Corsa OPC [divulgação]
Opel Corsa OPC [divulgação]

Lançado no Brasil em 1994, o Chevrolet Corsa foi uma revolução no segmento. Um verdadeiro sopro de modernidade na categoria de hatches compactos, ele fez a concorrência se mexer rápido e filas nas concessionárias se formaram. Enquanto o Brasil vivia de modelos quadrados como Volkswagen Gol e Fiat Uno, o compacto projetado pela Opel surpreendeu pelo estilo arredondado.

Concessionárias cobravam ágio pesadíssimo por ele e rapidamente se tornou um sucesso de vendas, mas nunca foi o carro mais vendido do Brasil. Só que lá fora ele também teve (e ainda tem) uma carreira de sucesso. Será que perdemos muita coisa? Pensando nisso, reunimos cinco versões legais do Corsa que nunca tivemos no Brasil.

Corsa conversível

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Holden Barina Cabrio [divulgação]

Provando ser um carro global, o Corsa foi vendido na Austrália pela Holden como Barina. O mais interessante é que ele contava com uma versão conversível inexistente em qualquer outro canto do mundo, exceto alguns raros que foram para a Europa. A fórmula era um pouco parecida com a do Fiat 500C, ou seja, não era exatamente um conversível.

As portas dianteiras do Corsa duas portas eram mantidas, mas a traseira era toda cortada. Ele contava com duas barras de aço tubular na traseira para manter a estrutura intacta, mas uma capota de tecido tomava conta do lugar do teto. Vidros laterais e traseiro eram substituídos por um pedaço de plástico transparente.

Corsa GSi moderno

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Opel Corsa GSi [divulgação]

Tudo bem que tivemos a segunda geração do Corsa GSi no Brasil como Chevrolet, inclusive testada aqui no Auto+ contra o Onix RS. Mas lá na Europa a Opel manteve o legado. A segunda encarnação do hatch compacto recebeu a emblemática versão GSi, mas que, se observar bem, não fez tanta falta assim aqui no Brasil.

Ele contava com motor 1.8 Ecotec (o mesmo do Cruze antigo) com 125 cv e 16,8 kgfm de torque. Já o Corsa brasileiro 1.8 tinha 120 cv e 17,8 kgfm de torque. A diferença para o GSi gringo estava no acerto de suspensão, mais firme, direção mais direta e visual decorado com rodas maiores, aerofólio e lanternas traseiras fumê.

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Opel Corsa Canvas Top [divulgação]

Meio termo entre um conversível e um carro com teto panorâmico, o Corsa Canvas Top teria sido uma ótima ideia para o Brasil se fossemos mais adeptos ao teto solar nessa época. Ele vinha com um teto de tecido enorme, que ia da dianteira até a traseira.

O interessante do Canvas Top era que ele era tratado como uma versão à parte, mas poderia ser oferecido a todas as combinações de motor e transmissão para o hatch compacto. O único porém é que o Canvas Top estava disponível apenas para as variantes de duas portas. Já o modelo de quatro portas contava com teto solar tradicional oferecido no Brasil por pouco tempo.

Mini Astra

Opel Corsa [divulgação]

Quando o Corsa mudou de geração lá na Europa em 2006, a Chevrolet bateu na trave para trazer o modelo por aqui. Tecnicamente ele rodou nas ruas brasileiras, mas apenas como mula de testes para a plataforma GSV da primeira geração do Onix, da segunda do Prisma, além de Cobalt e Spin.

Boatos de que o modelo seria vendido aqui como Astra, circularam. Era algo que tinha lógica, já que a última geração do Vectra brasileiro era um Astra Sedan europeu. O Corsa D (terceira geração) tinha plataforma de Fiat Punto e um visual bastante esportivo. Destaque para a versão OPC com motor 1.6 turbo de 192 cv (210 cv na edição Nürburgring).

Último Corsa GM

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Opel Corsa E [divulgação]

Apesar de ser tratado pela Opel como uma nova geração, o Corsa E era mais uma reestilização do modelo anterior. Mantinha plataforma de Fiat Punto e opções de versão duas portas e quatro portas. Esse foi o último Corsa com peças e influências de modelos da Chevrolet, já que depois a Opel foi comprada pela PSA, hoje Stellantis.

Nessa geração ele ganhou frente baixa, lanternas invadindo a tampa do porta-malas pela primeira vez na história e interior mais sofisticado. Trazia motores pequenos, indo dos 1.0 turbo, 1.2 aspirado e variantes turbo ou aspirada de um 1.4 semelhante ao do antigo Onix. A exceção ficava para o OPC com motor 1.6 turbo que agora tinha mais de 200 cv.

Peugeot 208

Opel Corsa [divulgação]
Opel Corsa [divulgação]

Marcando o retorno do Corsa à América Latina (menos no Brasil), a atual geração trocou o parentesco com o Fiat Punto pelo Peugeot 208. O francês e o alemão dividem plataforma e diversos componentes, mas o Opel tem visual mais contido e interior sem a excentricidade do Peugeot.

Usando motores da Stellantis, ele trocou a versão esportiva por uma elétrica. O Corsa-e tem motor de 136 cv e faz de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos e é o mesmo conjunto do Peugeot e-208 vendido no Brasil. Visualmente, o interessante é que a única diferença entre o modelo elétrico e o a combustão é a ausência de saída de escape na traseira – ao contrário do primo francês que tem grade diferente.

Qual sua versão preferida do Corsa? Conte nos comentários