Em algum momento, todos nós já precisamos pegar um táxi, seja fazendo sinal na rua ou, mais recentemente, por meio de aplicativos. O serviço de táxi surgiu em Paris, na França, no início do século XVII, quando o rei Luís XIII autorizou a circulação de carruagens de aluguel puxadas por cavalos.
O táxi como o conhecemos hoje começou a evoluir em 1891, com a invenção do taxímetro por Wilhelm Bruhn. Essa invenção permitiu calcular o preço da corrida com base na distância, tornando o serviço mais justo e padronizado.
Em 1897, surgiu o primeiro táxi motorizado com taxímetro, fabricado pela Daimler-Motoren-Gesellschaft em Stuttgart, na Alemanha. Dez anos depois, os táxis começaram a circular em Nova York, nos Estados Unidos.
No Brasil, os primeiros táxis apareceram no início do século XX, principalmente no Rio de Janeiro. Esse serviço se tornou essencial para a população, e ao longo das décadas, alguns modelos ganharam a preferência dos taxistas, oferecendo bom espaço interno e capacidade no porta-malas.
Chevrolet Opala
O Chevrolet Opala foi lançado no Brasil em 1968, sendo o primeiro carro de passeio da General Motors do Brasil e virou um símbolo de status e robustez, com opções de motores de quatro ou seis cilindros, assim como carrocerias sedan, cupê e perua.
A suspensão macia, o bom acabamento e o amplo espaço interno, com a carroceria medindo 4,84 m de comprimento, além do porta-malas de 376 litros no modelo 1991, fizeram do sedan da Chevrolet um dos preferidos dos taxistas na época.
Fiat Tempra
Em uma época em que não existiam utilitários esportivos, os sedãs eram os carros favoritos dos taxistas. O Fiat Tempra se destacou pela excelente oferta de equipamentos de série nos anos 1990, como ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, acabamento de qualidade, e um motor 2.0 naturalmente aspirado com injeção direta.
Em 1995, a versão i.e oferecia sob o capô o propulsor de quatro cilindros 2.0 8V naturalmente aspirada com injeção eletrônica casada ao câmbio manual de cinco marchas, para render 105 cv e 16,5 kgfm, para relembrar.
Volkswagen Parati
Durante um período em que as peruas dominavam a preferência dos consumidores em busca de versatilidade e espaço, a Volkswagen Parati se destacou. Derivada do Gol, a robustez e a facilidade de manutenção foram seus principais atrativos, além de um porta-malas de 530 litros (ou 437 litros nos modelos 2012), para citar, tornando-a uma das principais escolhas para os taxistas. A carroceria com quatro portas veio em 1998, na segunda geração.
Chevrolet Spin
Após a descontinuação da Chevrolet Zafira em 2012, a Spin preencheu a lacuna no mercado, oferecendo opções para cinco ou sete ocupantes (mesma capacidade da Zafira). Lançada em no mesmo ano do adeus da Zafira, a Spin combina uma cabine espaçosa com um porta-malas volumoso de 710 litros (cinco lugares) ou 553 litros na versão com sete assentos.
Como alguns taxistas costumam dizer: “com ela, a gente não perde corrida”. A linha 2025 traz na configuração Premier (carro da foto) o propulsor 1.8 naturalmente aspirado casado ao câmbio automático de seis marchas, para entregar 111 cv e 17,7 kgfm utilizando etanol. A gama começa com preço de R$ 129.090, de acordo com o site do fabricante.
Volkswagen Santana
A Volkswagen sempre foi uma marca muito apreciada pelos taxistas, e além do Fusca e da Parati, outro modelo de sucesso foi o Santana. Especialmente entre os anos 1980 e 2000, o Santana se destacou pela robustez mecânica, amplo espaço interno e porta-malas, além de ser um sedã com manutenção simples e descomplicada.
Lançado em 1984 para competir com o Chevrolet Monza foi disponibilizado inicialmente nas configurações básica CS (Comfort Silver), intermediária CG (Comfort Gold) e topo CD (Comfort Diamond, topo de linha).
Ao longo dos anos, recebeu o motor 2.0 AP no primeiro semestre de 1988, assim como no início dos anos 1990 recebeu a configuração Santana Executivo oferecendo o acabamento em couro, visual exclusivo e rodas BBS douradas com 14 polegadas.
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