O sistema de exaustão é mais do que apenas um conjunto de canos – envolve o tubo dianteiro, o catalisador, os silenciosos intermediário e traseiro. Sua principal missão é filtrar e reduzir a emissão de gases do motor, além de controlar o barulho. Com o tempo, esse componente foi incorporado ao design dos carros, às vezes se tornando verdadeiras obras de arte, como os vistos no Pagani Zonda F ou no Porsche 918 Spyder. No entanto, nem tudo são rosas! Selecionamos cinco modelos do nosso mercado com escapamentos controversos.
Honda Civic Si
Com carroceria coupé de duas portas, a décima geração do Honda Civic Si vinha importada do Canadá, sendo um legítimo esportivo. Sob o capô, o propulsor de quatro cilindros 1.5 turbo e injeção direta trabalha em conjunto com o câmbio manual de seis marchas, entregando 208 cv e 26,5 kgfm. Na linha 2020, ele custava R$ 179.990. Apesar da beleza e agressividade das linhas do carro, um detalhe chamava a atenção: a saída central de escape, exibindo um formato que remetia às entradas USB.
Toyota Corolla Cross
O arquirrival do Jeep Compass chegou ao nosso mercado em março de 2021, e o abafador traseiro do sistema de exaustão, abaixo do para-choque, aparente e com a metade pintada de preto, sempre foi um ponto de crítica do carro. Atualmente, na linha 2025, o SUV segue oferecendo versões com motores a combustão e híbrido, com preços entre R$ 164.990 e R$ 210.990. E o famigerado abafador continua lá aos olhos.
Fiat Stilo Sporting e Blackmotion
O Fiat Stilo foi um sonho de consumo dos anos 2000, lançado em setembro de 2002 para substituir o Brava. À época, era um rival do Volkswagen Golf, do Ford Focus e do Chevrolet Astra. Ele foi o primeiro carro da Fiat a utilizar o motor 1.8 da Chevrolet, fruto de um acordo de parceria entre as duas fabricantes, assim como o câmbio automatizo Dualogic de embreagem simples.
A versão Sporting chegou na linha 2007 com um facelift de meia-vida, enquanto a Blackmotion estreou em 2009, ambas exibindo dois pequenos detalhes na parte inferior do para-choque que davam impressão de falsas saídas de escape, com parte do abafador visível.
Chery QQ
O Chery QQ permaneceu à venda em nosso mercado de 2011 até 2019. Produzido na China, o modelo era comercializado por cerca de R$ 23.000 na época, conquistando o título de carro mais barato do Brasil. A partir de 2015, passou por uma reformulação completa e foi relançado como New QQ, enquanto a nacionalização ocorreu em 2016. Apesar das críticas sobre a dirigibilidade e a qualidade dos acabamentos, concordamos que a saída de escape, parecendo um taco de bilhar, também não ajuda.
Fiat Uno Way
Com uma estética aventureira que exibia acabamentos plásticos e elementos alusivos à sua configuração, o Fiat Uno Way se destacou em nosso mercado. O design de carroceria quadrada foi assinado por Giorgetto Giugiaro, apresentando um coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,35.
Este carro popular conquistou os consumidores pelo amplo espaço interno e, por um tempo, coexistiu com a segunda geração, lançada em 2010. A versão Way foi introduzida em 2006 como um kit opcional para o Mille, e dois anos depois tornou-se uma versão independente. Assim como o Toyota Corolla Cross o abafador traseiro também salta aos olhos!
Quais destes escapes você acha o mais controverso? Deixe sua opinião nos comentários
>>Quais são as diferenças entre os freios a disco e a tambor?
>>Jeep terá em breve um carro elétrico acessível
>>Bugatti Chiron L’Ultime encerra uma época