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5 carros europeus compactos que só tem esse visual no Brasil

Brasil é especialista em produzir carros compactos, mas às vezes usamos modelos internacionais adaptados ao nosso gosto

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Chevrolet Corsa [divulgação]

Se tem um país que é ávido por carros compactos, esse é o Brasil. Não somente porque somos uma economia em desenvolvimento na qual a maioria das famílias só consegue um carro em casa e o compacto é o que encaixa no orçamento. Mas também por conta da cultura local em que sempre hatches compactos estão entre os carros mais vendidos.

Por isso, o Brasil é o berço de desenvolvimento de diversos hatches compactos que, ou ganham o mundo, ou se tornam exclusivos da nossa região. Só que existem casos de modelos internacionais que adotam mudanças de estilo específicas para as nossas terras. E essa lista mostra cinco exemplos disso.

Chevrolet Corsa

Chevrolet Corsa [divulgação]
Chevrolet Corsa [divulgação]
Quando o Chevrolet Corsa foi lançado no Brasil em 1994, ele era idêntico ao modelo europeu de segunda geração. A exceção era pelo logotipo da Chevrolet no lugar do raio da Opel. As coisas começaram a divergir em 2000 quando o Brasil promoveu uma reestilização diferente da Europa, mas a situação se intensificou em 2002.

Ao lançar a segunda geração do Chevrolet Corsa, terceira do Opel Corsa, as marcas divergiram no estilo. O modelo brasileiro tem capô mais alto, com grade frontal maior e faróis com estilo diferente. Só nós temos Corsa sedã e a Montana, enquanto a Europa teve Corsa com teto solar de tecido e o furgão Combo.

Volkswagen Polo

Volkswagen Polo TSI manual [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Polo TSI manual [Auto+ / João Brigato]
Desde que o Volkswagen Polo foi lançado no Brasil, ele sempre foi idêntico ao modelo europeu. Mas isso começou a mudar em 2017 quando a sexta geração global foi lançada. O nosso Polo e o deles só se diferenciava por um pequeno detalhe no para-choque, onde o brasileiro tinha um vinco a mais e área preta maior.

Só que a reestilização apresentada aqui em 2023 aumentou essa distância. O europeu tem lanterna invadindo a tampa do porta-malas, algo que o brasileiro abriu mão por conta dos custos. Além disso, ganhamos o Polo Track, com visual desenvolvido no Brasil e nunca visto em outros países do mundo.

Renault Sandero

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Renault Sandero S Edition [divulgação]
O Sandero é um dos carros de mil faces e várias marcas. Na primeira geração, a reestilização com grade frontal sorridente foi exclusiva do Brasil, mas vamos nos concentrar no atual modelo quando foi reestilizado. O Dacia Sandero já era bem diferente do Renault Sandero, mas a mudança visual acentuou isso.

Só no Brasil o Sandero tem lanternas que invadem a tampa do porta-malas. Além disso, o para-choque dianteiro tem desenho exclusivo no nosso mercado. Mesmo onde ele é vendido como Renault, o visual da dianteira e traseira é bem diferente. E nem precisamos citar o Sandero RS que nunca foi produzido em outro lugar, fora o Brasil. 

Ford Fiesta

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Ford Fiesta [divulgação]
Brasil e Europa sempre foram carros bem alinhados quanto ao visual do Fiesta, exceto na quinta geração. O modelo brasileio foi simplificado, mas tinha estilo mais interessante e moderno que o europeu. A frente de ambos era totalmente diferente, com o modelo nacional com faróis maiores e um simpático sorriso, que depois foi copiado pelo europeu.

Quando o New Fiesta foi lançado, a Ford deixou a versão americana levemente diferente da europeia. Só que a reestilização trouxe os modelos a um visual único novamente. Contudo, a partir da linha 2018, o New Fiesta feito no Brasil adotou para-choque nunca antes visto no outro lado do oceano.

Renault Clio

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Renault Clio [divulgação]
Em 2013, a Renault decidiu transformar o Clio em um modelo de baixo custo, sendo o mais barato entre seus carros. Era uma estratégia bem diferente da Europa, onde o modelo sofisticou, cresceu e ganhou status. Para abrir espaço para o Sandero, que é bem maior, o Clio brasileiro ganhou visual diferente e simplificações.

Primeiro dos carros brasileiros da Renault a adotar a nova linguagem visual da marca, ele trouxe faróis conectados à grade frontal, que evidencia o logotipo da Renault e que está presente até hoje. Lanternas traseiras novas e o fim do vidro traseiro curto marcaram o estilo do Clio brasileiro e que nunca foi visto na Europa.

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