Símbolo de design (e excentricidade) entre os modelos da Citroën, o C4 Cactus ganha sua primeira reestilização três anos depois seu lançamento, em 2014. Como resultado, o crossover francês (chamado de hatch pela marca) ficou com visual mais convencional, além de trazer como novidade um sistema de suspensão hidráulica.
No quesito estilo, o C4 Cactus mudou a dianteira e ficou mais parecido com a nova geração do C3 vendida na Europa, adotando uma estreita grade dianteira integrada aos afilados faróis. Já os revestimentos de borracha chamados “Airbumps” nas laterais, um dos elementos mais marcantes do modelo anterior, diminuíram de tamanho e foram alocados para a base das portas. Na traseira, o para-choque foi remodelado e as lanternas ficaram maiores, o que culminou em um visual mais limpo.
Mas um dos destaques do novo C4 Cactus é o sistema Progressive Hydraulic Cushion (PHC), sistema de suspensão hidráulica que até então estava disponível apenas para o C5 Aircross (vendido apena na China). O conjunto usa batentes hidráulicos de atuação progressiva para melhor absorção de irregularidades da via, além de maior conforto ao rodar.
Por dentro, o modelo mantém o desenho retilíneo do painel, e traz bancos redesenhados com espuma 15 mm mais densa e isolamento acústico aprimorado, principalmente por conta de adoção de vidros mais espessos.
Em relação à motorização, o C4 Cactus será oferecido ao mercado europeu com opções de propulsores a gasolina (de 82, 110 e 130 cv), além de um turbodiesel de 100 cv. A transmissão pode ser manual de cinco ou seis marchas, ou automática de seis velocidades.
Na lista de itens de série, os destaques ficam para o sistema de frenagem automática, monitor de atenção do motorista, leitura de placas de trânsito, alerta de ponto cego, assistência de estacionamento e câmera de ré. A central multimídia tem tela de sete polegadas, e compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto.
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