Um sorriso é capaz de abrir muitas portas. Mas e quando se trata dos carros? Cada dia mais as marcas apostam em dianteiras agressivas e sisudas, que tendem a passar uma impressão maior de robustez e agressividade. Porém, algumas montadoras decidiram dar a seus carros sorrisos simpáticos e brilhantes.
Conheça agora cinco carros com verdadeiros sorrisos em suas dianteiras, capazes de conquistar os compradores pura e simplesmente por sua simpatia.
Austin-Healey Sprite
Talvez no mundo dos carros não exista um modelo mais simpático que o Austin-Healey Sprite. A primeira geração feita entre 1958 e 1961 na Austrália e no Reino Unido trazia um enorme sorriso formado pela grade frontal cromada. Se não bastasse isso, ele ainda tinha faróis redondos bem na parte superior do capô e para-lamas ressaltados como bochechas gordas.
Apesar de toda simpatia, ele não era um esportivo de fato. Tinha motor 0.9 de apenas 43 cv. Mas as dimensões diminutas e o peso baixíssimo tornavam ele divertido para as pistas. Com apenas 3,48 m de comprimento, 1,34 m de largura e 1,20 m, ele faz um Fiat Mobi e um Renault Kwid parecerem SUVs grandes.
Peugeot 207
Ainda que a grande maioria dos carros da Peugeot dessa época fosse exemplo de simpatia com seus largos sorrisos, o 207 brasileiro foi além. Como ele tinha corpinho de 206 e faróis do modelo europeu, as coisas ficaram um pouco fora de proporção e ele mais parecia um personagem de desenho animado.
Os faróis gigantescos em um carro pequeno, combinado à grade frontal que dominava todo para-choque, faziam dele o hatch compacto mais simpático do Brasil. Pena que a marca francesa fez mudanças mecânicas que prejudicaram sua durabilidade e prazer ao dirigir em relação ao 206, o que levou a marca a amargar com a má fama no mercado por anos.
Mazda 3
De maneira semelhante aos modelos da Peugeot, o Mazda 3 produzido entre 2009 e 2013 foi o mais simpático de todos. O modelo abriu mão do desenho genérico da geração anterior para apostar em linhas mais ousadas. Faróis grandes e grade frontal em forma de sorriso despertaram as atenções dos consumidores japonês, europeus e americanos.
O modelo teve versões hatch e sedã, incluindo uma variante esportiva assinada pela divisão Mazda Speed. Concorria diretamente com modelos de peso como Volkswagen Golf e Jetta, Opel Astra, Ford Focus, Honda Civic e Toyota Corolla. Desde a troca de geração em 2013 (e depois em 2019), ele assumiu um visual bem mais sisudo e agressivo.
Porsche 911 R
Desde sempre o Porsche 911 tem uma cara amigável e simpática. Mas o maior destaque vai para a versão R lançada em 2016 como uma das últimas para a geração 991. A simpatia extra vinha por conta do desenho do para-choque.
O 911 R tinha uma entrada de ar extra logo abaixo do capô, que criava um sorriso mais simpático. Já as entradas de ar inferiores voltadas para cima, davam um aspecto amigável ao esportivo que não era nem um pouco simpático com o asfalto. Afinal, o motor era o mesmo do GT3 RS com 506 cv e 47 kgfm de torque ligado a um câmbio manual de seis marchas.
Chery QQ
Quem disse que um dos carros mais baratos do Brasil não poderia ser simpático? A segunda geração do Chery QQ trouxe elementos do modelo original e elevou a simpatia a outro nível. O sorriso do novo modelo ficava ainda mais evidente por conta dos vincos na parte inferior do para-choque, que mais fazia parecer um lábio.
Faróis redondos e bem abertos traziam uma aura fofa ao Chery QQ que se despediu do Brasil pouco tempo depois de a CAOA assumir as operações. Como o foco da marca passou para modelos de maior valor, ele não fazia mais sentido na linha. Na China, o nome QQ voltou a ser usado em um micro-carro elétrico que vagamente lembra o original.
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