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5 características de carros da Europa que o Brasil não aceita

Apesar de muitos brasileiros sonharem com carros vendidos na Europa, o nosso mercado não aceita alguns costumes do Velho Continente

Fiat Punto duas portas [divulgação]
Fiat Punto duas portas [divulgação]

O Brasil é um país um tanto quanto específico quanto aos seus gostos e costumes em relação aos carros. Não seguimos exatamente o que Europa, EUA ou países da Ásia fazem, tanto que alguns modelos vingam forte aqui e são um fracasso lá fora (ou o contrário). 

Anteriormente desvendamos aqui características de carros americanos que o Brasil não aceita. Agora, chega a vez de explorar o lado Europa da moeda.

Versões básicas de carros de luxo

Audi A3 Base [divulgação]
Audi A3 Base [divulgação]
Aqui no Brasil, os carros de luxo precisam ser o mais completos quanto possível e recheado de equipamentos. Mas lá na Europa, marcas como Audi, BMW e Mercedes-Benz vendem alguns de seus modelos com calotas, telas minúsculas, um monte de item de série faltando e, até pouco tempo atrás, até com vidro manual nas janelas traseiras.

Se uma marca premium experimentasse fazer isso no Brasil, seria fracasso na certa, visto o status que elas representam aqui. Lá na Europa, não é exatamente assim. As marcas de luxo são vistas somente como um passo adiante das generalistas, mas nada especial. Tanto que é comum ver um Audi A1 sendo comparado a um VW Polo ou o Mercedes-Benz Classe A brigando com um Ford Focus.

Carros grandes com câmbio manual

Peugeot 3008 manual [divulgação]
Peugeot 3008 manual [divulgação]
Os americanos desde que tiveram acesso ao câmbio automático, nunca mais quiseram saber de transmissão manual. Já os europeus ainda amam uma boa embreagem. Prova disso é que até modelos grandes trazem opção manual e não somente na versão basicona de entrada. Às vezes até o modelo topo de linha é manual ou pelo menos o intermediário.

Aqui no Brasil, pensar em carros como Ford Fusion, Peugeot 3008 ou Volkswagen Passa com câmbio manual seria receita certa para um mico gigantesco. Nosso país já não aceita carros acima de hatches e sedãs compactos com câmbio manual – isso porque até mesmo esses segmentos de entrada já aderiram fortemente à abolição da embreagem. 

Muitos opcionais diferentes

Toyota Aygo X [divulgação]
Toyota Aygo X [divulgação]
Por conta de preços estabelecidos por tabela Fipe, um carro usado na hora de ser vendido no Brasil não considera o preço de seus opcionais. Por isso, muita gente não instalava os equipamentos à parte e preferia levar versões fechadas. Isso levou as montadoras a optarem por essa estratégia também para economizar em tempo de produção.

Só que na Europa isso não acontece. Em geral, os carros têm poucas versões, mas uma infinidade de opcionais. Fazendo com que praticamente nenhum carro saia igual. Chega ao ponto de uma mesma versão ter 5 opções de rodas diferentes ou de tecidos para o banco, mesmo em carros de entrada.

Carros duas portas

Volkswagen Golf duas portas [divulgação]
Volkswagen Golf duas portas [divulgação]
Aos poucos esse hábito também está caindo por terra na Europa, mas eles ainda gostam de carros duas portas. Há pouco tempo atrás, hatches médios como Renault Mégane, Volkswagen Golf, Ford Focus e Peugeot 308 tinham versões de duas portas que jamais seriam vendidas no Brasil.

Agora, poucos hatches compactos ainda trazem versões de duas portas por lá. Mas os europeus mantiveram esse hábito por muito mais tempo que os brasileiros, que viram o fim dos carros de duas portas quando a Volkswagen tirou essa opção do Gol e a Fiat do Uno.

Carros de passeio diesel

Europa
Hyundai i10 [divulgação]
Nesse último caso, não é exatamente o brasileiro que não aceita, mas sim nossa lei. Por aqui gostaríamos sim de comprar carros de passeio com frugais motores a diesel, mas a legislação permite esse uso de motor somente quando associado à tração 4×4 ou capacidade de carga acima de 1 tonelada. Fora isso, proibido, por mais que o brasileiro queira.

Lá na Europa, é possível comprar qualquer tipo de carro mundano com motor diesel. Modelos pequenos como Peugeot 208 e Volkswagen Polo conseguem médias de consumo de carros híbridos usando somente o diesel. Até mesmo o Jeep Renegade tem versões diesel por lá, mas sem a necessidade de tração 4×4.

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