Dez anos. Esse foi o tempo de história do Tata Nano, o carro indiano que tinha a missão de ser o carro mais barato do mundo. Agora, segundo a agência Bloomberg, a fabricante decidiu encerrar a produção do subcompacto devido as baixas vendas do modelo que era para ser um sucesso.
Além de passar longe das 250 mil unidades/mês que eram o objetivo da Tata (seu melhor desempenho foi em 2011, com 74.527 unidades), o Nano se “queimou” (com o perdão do trocadilho) no mercado por conta dos casos de incêndio que surgiram, bem como os problemas de qualidade que resultaram em uma má avaliação pelos órgãos de segurança.
E ainda segundo a agência Bloomberg, apenas uma unidade do Nano foi fabricada em junho na Índia, contra 275 unidades no mesmo período do ano passado. Vale lembrar que, oficialmente, a Tata não confirmou a despedida do modelo, apesar dos dados dizerem o contrário. Na última tabela de preços, custava US$ 3.100, cerca de R$ 12 mil numa conversão direta.
O Tata Nano tinha 3,04 metros de comprimento, 1,49 de largura e 1,65 m de altura, sendo equipado com um motor dois cilindros de 600 cm³ instalado na traseira do carro, com câmbio manual de quatro marchas. Esse conjunto mecânico de apenas 35 cv e 4,9 kgfm de torque sofria para mover os 600 kg do pequeno carro.
Mesmo depois de sofrer atualizações posteriormente, com melhoras na sua estrutura e opção de câmbio automatizado, o Nano não conseguiu decolar, nem mesmo num bom momento em que o mercado indiano registrou 38% de aumento em junho nas vendas de automóveis.
Veja mais:
>> Andamos no Kwid, um subcompacto com fórmula justa
>> Mini Cooper desembarca reestilizado e preço a partir de R$ 119.990