![GP da França e as listras [divulgação] GP da França e as listras [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2022/07/210018-scuderia-ferrari-french-gp-2021-friday1_edited-990x556.jpg)
O GP da França é um dos mais tradicionais do circo da Fórmula 1, ao mesmo tempo que não é um dos mais amados pelos fãs da categoria. Afinal, desde que voltou para o calendário da categoria, em 2018, a prova trocou a pequena cidade de Magny-Cours, que recebeu a corrida entre 1991 e 2008, pela vila de Le Castellet, retornando ao circuito de Paul Ricard, palco das provas até 1990.
Acontece que a pista passou por grandes reformas nesses 28 anos de ausência. E, quando voltou a receber provas da F1, chocou alguns fãs pela imensidão de cores em sua área de escape. Para piorar, as corridas de 2018 e 2019 não foram lá tão emocionantes, sendo praticamente procissões e sem grandes disputas.
Ausente em 2020, por conta da pandemia da Covid-19, a pista voltou em 2021 e resultou em uma prova mais disputada, com Max Verstappen da Red Bull superando o Mercedes de Lewis Hamilton por conta de uma boa estratégia. Porém, mesmo com uma prova mais movimentada, diversos fãs não conseguem esquecer as listras azuis e vermelhas da prova, e questionam qual seria a utilidade delas.
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GP da França e as listras
Basicamente, essa profusão de listras existe para aumentar a segurança do traçado. Quando a pista de Paul Ricard foi feita, em 1970, o autódromo era uma das referências em segurança na época. Acontece que o tempo passou e pista não acompanhou as evoluções dos carros de F1, que se tornaram cada vez mais rápidos. Pior, em 1986, Elio de Angelis morreu em uma sessão de testes após bater o seu Brabham na curva Verriere.
Depois dessa tragédia, a pista de Paul Ricard passou por algumas mudanças, mas acabou sendo substituída por Magny-Cours. Após alguns anos apenas com corridas menores, o autódromo passou para as mãos de uma empresa ligada a Bernie Ecclestone, e com dinheiro em caixa, passou a investir mais em segurança.
Assim surgiram as listras azuis. Elas são feitas com a mistura de asfalto mais abrasivo com tungstênio. Com isso, em caso de escapadas, o piloto consegue reduzir a velocidade e retornar para a pista, mas pode sofrer um desgaste no pneu. Dessa forma, o carro não fica atolado em uma caixa de brita ou se estatela em uma barreira de pneus, mas sofre uma punição por ter saído do traçado.
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