Pode até não parecer, mas já faz um certo tempo que a Alfa Romeo lançou o Giulia e o Stelvio no mercado. O sedã surgiu em 2015 e o SUV em 2016. Por isso, um retoque no visual era necessário, embora ambos tenham envelhecido bem. E foi isso que aconteceu nesta semana, com a reestilização de ambos sendo revelada pela marca italiana.
As mudanças são discretas: Giulia e Stelvio ganharam novos faróis com tecnologia Matrix inspirados no Tonale. A grade parece ter ganho um novo contorno e as entradas de ar no para-choque estão maiores. Na traseira, as lanternas foram atualizadas nos dois modelos e contam com assinatura luminosa destacada.
Internamente, a maior mudança foi a inclusão do painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas, que estreou há alguns meses no Tonale. Porém, por mais que a tela seja digital, o console manteve a moldura que simula um painel analógico, o que deixa o visual um pouco datado.
Outra novidade é o registro digital em NFT, que mostra todo o histórico do veículo, desde a construção até as manutenções que foram feitas.
Competizione
A Alfa Romeo aproveitou para lançar uma versão Competizione para o Giulia e o Stelvio. Esta nova configuração, segundo a fabricante, representa a sua essência em termos de estilo, desempenho e tecnologia. Antes, a Quadrifoglio ocupava este posto, mas esta configuração não foi anunciada pela empresa.
Os motores disponíveis para os dois carros varia de acordo com o mercado que são vendidos, mas não houve alterações nos propulsores. Dessa forma, o 2.2 turbo diesel de 160 cv ou 210 cv segue disponível, bem como o 2.0 turbo a gasolina de 280 cv.
Alfa Romeo no Brasil?
Desde que foi criada, a Stellantis trabalha em expandir suas atuações globais. A Alfa Romeo poderia ser uma concorrente para o trio alemão no Brasil e para a Volvo no segmento premium, mas ainda não há nenhuma confirmação de que a empresa milanesa voltaria ao país.
Recentemente, o presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, se mostrou empolgado com a quantidade de marcas que faz parte do grupo, e disse que a Alfa Romeo é a fabricante do seu coração. Mas ponderou que o mercado brasileiro é difícil e que cada decisão precisa ser muito bem pensada.
Ou seja, existe uma pequena chance da Alfa e de outras marcas do conglomerado atuarem no Brasil, mas ao menos por enquanto tudo seguirá como está.
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