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Sedã da Lotus supera Tesla Model Y e BYD Yuan Plus em teste

Uma empresa quis ver qual carro elétrico se sairia melhor no teste de carregamento e o sedã Emeya da Lotus trouxe destaques

Lotus Emeya [divulgação]
Lotus Emeya [divulgação]

Para entender melhor como funciona a velocidade e a performance da recarga de carros elétricos, uma empresa selecionou diversos modelos de variadas marcas para comparar como eles se saíam na hora de recarregarem. A surpresa foi que o sedã cupê Lotus Emeya superou com folga modelos renomados como Mercedes EQS 450+, BYD Yuan Plus e até o Tesla Model Y na variante Long Range.

Os integrantes da empresa P3 reuniram esses modelos citados e mais carros como o XPeng G9 RWD na variante Long Range, Kia EV9 RWD, Hyundai Ioniq 6 RWD, BMW i7 eDrive50, Genesis G80 Electrified e Nio ET5 Touring Long Range. Segundo o relatório, o sedã da Lotus precisou de apenas 14 minutos para completar sua bateria de 102 kWh de capacidade para carregar de 10% até 80%.

A velocidade máxima da recarga atingida pelo sedã elétrico da Lotus foi de 402 kW. Vale pontuar que ele estava conectado em uma tomada de corrente contínua de 400 kW. Sua velocidade média de recarga foi de 331 kW. De todos os veículos elétricos testados, o XPeng G9 foi o único que se aproximou da taxa de pico de carga do Lotus Emeya, mas ele atingiu 320 kW.

Lotus Emeya [divulgação]
Lotus Emeya [divulgação]

Abastecer com gasolina é ainda a saída mais rápida

O que aconteceu com o G9 foi que ele começou com uma velocidade alta, só que perdeu força ao longo do teste e acabou por praticamente empatar com o tempo de recarga de outros carros. O Emeya também sofreu com uma queda acentuada na velocidade de recarga, mesmo assim conseguiu ter um resultado chamativo, segundo o portal Carscoops.

Na lanterninha, ficou o BYD Yuan Plus. Desde o início, ele foi o mais lento. Contudo, quase no final do teste, seu tempo se aproximou dos rivais. Se o sedã da Lotus estivesse conectado em uma tomada de carregamento rápido de 400 kW, sua autonomia seria estendida em até 310 km. Contudo, mesmo com toda essa arquitetura elétrica, os engenheiros chegaram em uma outra conclusão.

Para eles, um carro que necessita de combustível conseguiria ter seu tanque completamente cheio em menos tempo do que um carro elétrico precisa para ser recarregado, mesmo que não seja para ter a bateria 100% completada.

O que achou desse teste de carregamento? Acha que o futuro será somente de carros elétricos? Conte nos comentários


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