Depois de quase 30 dias de produção paralisada, a produção na planta de São José dos Pinhais, no Paraná, da Renault foi retomada. O que aconteceu é que todos os funcionários estavam em greve e uma das causas era melhorias nas condições de trabalho. A paralisação afetou duramente a montadora e mais de 16 mil carros deixaram de ser produzidos neste período.
Segundo Ricardo Gondo, presidente da Renault, a greve foi julgada diversas vezes até ser considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho na última vez. Desse modo, o sindicato retomou o trabalho no último dia 5. Eles queriam negociar novos valores, como o do PLR.
O problema foi que esses 29 dias de produção parada, 16,4 mil unidades de carros como os SUVs compactos Duster e Kardian, o hatch subcompacto Kwid, a caminhonete intermediária Oroch e o veículo comercial Master não tiveram uma unidade montada. Assim, suas vendas no mês de maio também foram afetadas. Mas, a situação do Kardian foi um pouco mais preocupante.
Nova onda de SUVs
O Kardian foi apresentado no começo de 2024 e por entrar de cabeça em segmento acirrado, teve todo o destaque merecido. Isso se refletiu nas vendas. Só que, a paralisação da produção afetou as entregas do modelo aos seus donos. Por exemplo, ele teve apenas mais de 1,2 mil unidades vendidas em abril. É um número alarmante dado o chamariz de um lançamento recente.
Segundo informações do portal Motor1.Com, o ano de 2024 será movimentado para a Renault. Ela revelou o Kardian no início do ano, acabou de apresentar o Kangoo Advanced e deve ainda revelar dois novos SUVs que seguirão a estética do SUV compacto rival do Fiat Pulse. Os futuros lançamentos possivelmente contarão com algum nível de eletrificação e serão voltados ao segmento de SUVs médios.
Além disso, estão cotados para serem produzidos na planta do Paraná e serem exportados para os demais mercados.
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