Beleza não se põe à mesa?

5 carros com traseiras polêmicas vendidos no Brasil

Alguns carros já vendidos no Brasil não cativavam pela beleza, mas sim pela funcionalidade. Selecionamos cinco modelos; confira

Renault Clio Sedan
[Divulgação]

Gosto é algo subjetivo. Mas convenhamos: alguns carros parecem ter sido concebidos por designers que faltaram às aulas de proporção e beleza. A função primordial de um sedã ou de um monovolume é de oferecer conforto e também amplo espaço para levar bagagens, mas alguns deles simplesmente não conseguem ser visualmente atraentes.

Selecionamos cinco carros que, apesar de oferecerem um compartimento de bagagens generoso, deixam muito a desejar em termos de estética. Todos os modelos foram vendidos no Brasil, vale lembrar.

Toyota Etios Sedan

Carros

O Toyota Etios Sedan permaneceu à venda em nosso mercado até abril de 2021. Apesar de sua honestidade, era um projeto inicialmente pensado para o mercado indiano e adaptado para o nosso. Apesar do exterior pouco atraente e do interior espartano, um dos pontos fortes do sedã era o volumoso porta-malas de 562 litros.

Foi um carro honesto que fez sucesso, especialmente entre os taxistas e aqueles consumidores que valorizavam um espaço generoso, a dirigibilidade condizente com sua proposta e a fama de inquebrável da marca.

Peugeot 307 Sedan

Alguns carros parecem ter a traseira simplesmente colada à carroceria. O Peugeot 307 Sedan, por exemplo, enfrentava a difícil missão de competir com o Honda Civic e o Toyota Corolla. Feito na Argentina, o modelo de três volumes da marca do leão tinha 4,48 m de comprimento, 2,61 m de entre-eixos e oferecia 506 litros no porta-malas.

Sob o capô, o sedã médio tinha duas motorizações: o 1.6 Flex, com 110 cv com gasolina e 113 cv com etanol, e o 2.0 Flex, associado a um câmbio automático de quatro marchas, rendendo até 151 cv de potência quando abastecido com etanol.

Nissan Versa

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Nissan V-Drive [divulgação]

É inegável que a segunda geração do Nissan Versa ficou belíssima, com linhas que remetem diretamente ao seu irmão maior, o Sentra. No entanto, a primeira geração não era exatamente um exemplo de design, com suas lanternas verticais que invadiam parte da lateral da carroceria.

Com 4,45 m de comprimento e espaçosos 2,60 m de entre-eixos, o Versa oferecia um porta-malas de 461 litros. No final de sua vida, foi rebatizado como V-Drive e deixou de ser produzido em setembro de 2021.

Honda WR-V

Honda WR-V 2021 [divulgação]
Honda WR-V 2021 [divulgação]

O Honda WR-V (sigla para Winsome Runabout Vehicle, ou veículo recreacional e cativante, em tradução livre) foi lançado em nosso mercado em 2017, nas versões EX e EXL. Com um apelo off-road, ele possui dois centímetros a mais de entre-eixos em relação ao Fit, enquanto o porta-malas tem capacidade para 363 litros.

Apesar dessas qualidades, a traseira é um ponto de discórdia. A tampa do compartimento de bagagens pode amassar com facilidade em qualquer leve colisão. Além disso, o excesso de lataria junto à régua cromada e as lanternas no estilo bumerangue não estão entre as mais belas.

Renault Clio Sedan 

O Renault Clio europeu é considerado um dos modelos mais bonitos da atualidade. No entanto, anos atrás, em nosso mercado, a versão sedã dividia opiniões devido ao seu desenho controverso.

O sedã da Renault foi lançado no Brasil em 2000 e descontinuado em 2009, oferecendo os motores 1.0 16V Hi-Power e 1.6 16V Hi-Flex, ambos naturalmente aspirados. Com 4,19 m de comprimento, 2,47 m de entre-eixos e um porta-malas de 510 litros, o Clio sedã era uma opção espaçosa e prática para os consumidores da época.

Quais desses modelos você considera o mais controverso? Escreva nos comentários a sua opinião.


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