A Toyota Hilux elétrica está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Durante a abertura do Salão de Bangkok, na Tailândia, Noriaki Yamashita, CEO da Toyota local, confirmou que a produção em série da Hilux EV será iniciada até o final de 2025.
A decisão da Toyota de acelerar o lançamento da Hilux elétrica foi motivada pela confirmação de que sua principal concorrente na região, a Isuzu, também irá fabricar uma versão totalmente elétrica da picape D-Max. Ambos os modelos terão como destino principal o mercado asiático, onde as picapes médias são extremamente populares.
Durante a entrevista, Yamashita revelou que o desenvolvimento da Hilux elétrica está em estágio avançado e que 12 unidades serão disponibilizadas para uso experimental como transporte público na cidade turística de Pattaya, no leste da Tailândia. No entanto, ainda não foram divulgados detalhes específicos sobre os motores e as baterias utilizadas no veículo.
Poucas informações da Toyota Hilux elétrica
Até o momento, as informações disponíveis sobre a Hilux elétrica se resumem ao conceito Hilux Revo BEV apresentado em 2022. O protótipo possuía carroceria branca e contava com elementos exclusivos, como grade frontal diferenciada, rodas escurecidas e estribos laterais. Além disso, trata-se de uma picape com cabine simples.
Quanto ao conjunto elétrico, a Toyota divulgou apenas a autonomia de 230 km, sem revelar detalhes sobre a potência do motor ou a capacidade da bateria. Vale ressaltar que, globalmente, o segmento de picapes elétricas é dominado por modelos de grande porte, como a Ford F-150 Lightning e a Rivian R1T. No entanto, no caso das picapes médias, as opções disponíveis são principalmente chinesas, como a JAC iEV-330P, que é vendida no Brasil, e a Changan Lantuozhe EV, irmã de projeto da Fiat Titano.
Com o lançamento da Hilux elétrica, a Toyota busca se posicionar como líder no segmento de picapes elétricas na Ásia. O mercado asiático tem demonstrado um interesse crescente por veículos elétricos, impulsionado tanto pelas preocupações ambientais quanto pelas políticas governamentais favoráveis à eletrificação da frota.
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