Criado para brigar diretamente com o Porsche 911, por isso até se parece com ele um pouco, o Mercedes-Benz AMG GT ganhou uma nova geração recentemente. Mantendo seus fortes motores V8, o modelo agora ganha uma variante de entrada com um quatro cilindros turbo. E que os puristas comecem a lamentar e reclamar da Mercedes por isso.
Na geração anterior, o modelo foi vendido somente com motor 4.0 V8 ou 6.2 V8, enquanto o atual trazia, até o momento, só o 4.0 V8 biturbo em acerto de 476 cv ou 585 cv. A nova versão de entrada, batizado de AMG GT 43, recebe o mesmo 2.0 quatro cilindros turbo que está presente no A45 AMG.
No caso do AMG GT de entrada são 421 cv e 50,9 kgfm de torque. Só que, apesar da baixa, são apenas 55 cv menos potente que o V8 de entrada. Só o torque que muda bem: são 71,4 kgfm no modelo V8 menos potente. O 2.0 turbo, vale lembrar, usa sistema semi-híbrido no qual um motor elétrico substitui o motor de partida e o alternador.
Como resultado, o Mercedes-AMG GT quatro cilindros faz de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, chegando um segundo depois do AMG GT 55 e 1,7 segundo atrasado em relação ao AMG GT 63. Todos eles trazem câmbio automático de nove marchas, mas só o quatro cilindros tem tração traseira, enquanto os modelos V8 são AWD.
Menos cilindros, menos visual
Além das mudanças mecânicas, a Mercedes também tratou de deixar o AMG GT 43 visualmente mais discreto que os irmãos. A grade frontal é menor, não contando com a extensão preta dos modelos mais fortes. Com isso, o para-choque mudou, ganhando uma segunda entrada de ar grande na parte inferior.
A carroceria não é alargada, trazendo para-lamas menos proeminentes. Na traseira, o par de saídas duplas de escape foi mantido, mas com desenho redondo, não quadrado. lém disso, o aerofólio foi removido. Por dentro, segue com central multimídia de 11,9 polegadas na vertical e painel digital de 12,3 polegadas.
Ainda não se sabe quando (e se) o Mercedes-Benz AMG GT será vendido no Brasil. Muito menos quais versões serão oferecidas no nosso pais.
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