Já se perguntou o motivo pelo qual as marcas registram seus carros no INPI aqui no Brasil? O Instituto Nacional da Propriedade Industrial garante às empresas que seus produtos não poderão ser copiados de maneira alguma, sob penas severas. Por isso, os carros são registrados por aqui, em geral, antes de serem vendidos.
Contudo, existem alguns casos onde as montadoras registram diversos modelos diferentes, mas nunca os oferecem em nosso mercado. Com essa informação em mãos, o Auto+ vasculhou os registros do INPI atrás de 10 carros que já foram registrados no Brasil, mas nunca foram oferecidos no mercado nacional.
Alfa Romeo Stelvio
Sem atuação oficial no Brasil há anos, o Alfa Romeo Stelvio foi registrado no país em 2017 e nunca vendido por aqui. O SUV de luxo concorre, lá na Europa e nos EUA, com Mercedes-Benz GLC, Audi Q5, Volvo XC60 e BMW X3. Recentemente o Stelvio foi reestilizado e já tem visual diferente do modelo que está no INPI.
Chevrolet Blazer
Tal qual outros carros da lista, como o Stelvio, o Chevrolet Blazer registrado em 2018 no INPI já não tem mais o visual que está nas patentes brasileiras. Pensado para ser visualmente o SUV do Camaro, o Blazer tem porte grande, mas cinco lugares. É como se fosse o Edge da Chevrolet, mas é monobloco, diferentemente do Trailblazer derivado da S10 feito aqui.
Citroën C5 Aircross
Patenteado em meados do ano passado, o Citroën C5 Aircross é uma antiga promessa da marca francesa para o nosso país. Só que agora com o foco em ser uma marca de entrada e de baixo custo, por causa do C3, as chances de o C5 Aircross vir ao Brasil são quase nulas. Ele é um equivalente mais espaçoso e quadrado do Peugeot 3008.
DS 7 Crossback
Outra marca de luxo do grupo Stellantis que registrou seus carros por aqui, mas não os vende é a DS. A refinada francesa já atuou por aqui quando ainda era uma divisão da Citroën, mas agora independente não traz seus modelos. No INPI temos o DS 7 Crossback, o maior SUV da marca e que também é equivalente ao Peugeot 3008, mas mais luxuoso.
Ford Fiesta
Com data para morrer na Europa, o Ford Fiesta foi registrado no Brasil na atual última geração. Curiosamente, a marca do oval azul patenteou o modelo com duas portas, um tipo de configuração que jamais seria vendida no Brasil. O modelo no INPI é pré-reestilização e que inspirou o visual da reestilização do New Fiesta brasileiro e do Ka.
Hyundai Veloster
Houve um tempo em que a CAOA cogitou importar a segunda geração do Hyundai Veloster ao Brasil. Em 2018 houve registro do modelo no país, mas como o grupo brasileiro estava preocupado com os carros da Chery, preferiu deixar a operação da Hyundai de lado. Tanto que o Veloster verdadeiramente esportivo, sem motor de HB20, nunca veio.
Jeep Cherokee
Prestes a sair de linha nos EUA, o Jeep Cherokee foi registrado no Brasil em sua última aplicação visual. Antes, quando tinha faróis divididos, o modelo foi vendido no nosso mercado, mas sem muito sucesso. Hoje seria impossível ver o Cherokee no Brasil novamente, visto que seu papel é desempenhado pelo Commander, que tem 7 lugares.
Peugeot 308 SW
Uma perua de porte médio ser vendida no Brasil é algo tão provável quanto o seu celular criar asas e sair voando neste momento. Mas, mesmo assim, a Peugeot registrou patentes da 308 SW de nova geração por aqui. A belíssima perua faz parte de uma leva de carros que a marca francesa costuma registrar no INPI e jamais vender em terras tupiniquins.
Toyota Corolla XSE
Versões alternativas de carros brasileiros são comumente registradas pela Toyota no Brasil. O destaque vai para o Corolla XSE, versão de visual esportivo do Corolla americano, que tem estilo diferente do nacional. No INPI, a Toyota já registrou o Yaris europeu/japonês, Yaris tailandês, além da Hilux americana (Tacoma) em geração velha e na nova ainda não lançada.
Volkswagen Atlas Cross Sport
Desde que o Touareg e o Tiguan foram embora, a Volkswagen nunca mais teve um SUV maior que o Taos. Mas no INPI a marca alemã tem registrado o Atlas Cross Sport. O SUV cupê de grande porte é equivalente ao Audi Q8 e foi patenteado em sua versão americana, que tem visual diferente do chinês, que se chama Teramount X.
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