A Kawasaki tem tentado viabilizar o projeto de sua moto a hidrogênio. Apresentada pela primeira vez no fim do ano passado, durante o Salão de Milão, a H2 Hydrogen teve novos detalhes revelados na última semana, principalmente sobre o seu curioso motor.
Por mais que seja uma moto sem emissões, o modelo a hidrogênio não teria um motor tão diferente do utilizado nas versões a gasolina. Isso porque o propulsor do protótipo utiliza como base a Ninja H2, o que inclui seu motor de 999 cm³, mas com a devida adaptação ao uso de hidrogênio.
A semelhança é tanta que até o turbo foi mantido. E, diferentemente de um modelo elétrico, a moto a hidrogênio precisa ter um escapamento, mas liberaria apenas vapor d’água, sem nenhum gás tóxico.
Outra curiosidade é que a Kawasaki deve ter a ajuda de uma marca conterrânea, mas que não atua no setor das motos. A Toyota é uma suposta parceira no desenvolvimento da tecnologia, sendo que o propulsor a hidrogênio poderia ser utilizado também nos carros da marca.
O único ponto que gera uma certa desconfiança é o armazenamento seguro do hidrogênio líquido. Acontece que o combustível é extremamente inflamável, e a moto é um veículo que corre mais riscos de colisão que um carro. Afinal, até mesmo parada ela corre o risco de sofrer uma queda.
No protótipo de sua moto a hidrogênio, a Kawasaki fez uma espécie de bauleto nas laterais para acomodar os cilindros com o combustível. Por conta das limitações do espaço, a moto teria espaço para cinco cilindros nesses compartimentos. Porém, não dá para saber qual seria a autonomia da moto, já que a marca ainda não divulgou nenhum detalhe.
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