Algumas marcas não acertam o projeto de seus carros de primeira. Às vezes é preciso uma nova geração ou uma reestilização pesada para colocar as coisas no eixo. Mas quando essa mudança acontece, parece que esses carros mudaram da água para o vinho.
Conheça agora cinco modelos que melhoraram absurdamente quando mudaram de geração ou passaram por uma reestilização.
Hyundai HB20
Quando a segunda geração do Hyundai HB20 foi lançada no Brasil, o modelo foi mal recebido por seu visual de bagre que não agradou. Mas as qualidades do hatch compacto como produto se sobressaíram a seu estilo controverso, tanto que vendeu como nunca. Mas a reestilização apresentada em 2021 tornou o modelo imbatível no mercado e um dos mais bonitos da categoria.
Jeep Compass
A primeira geração do Jeep Compass é um daqueles carros que a Stellantis finge que nunca existiu. Ruim de visual, interior e dirigibilidade, ele se transformou de maneira colossal na segunda geração. Referência de SUV médio, o Compass hoje tem ótimo acabamento, é robusto e bom de andar. Em comum com a geração anterior? Só o nome (ainda bem).
Volkswagen Gol
Até hoje, o Gol G4 é considerado o pior modelo da história do compacto da Volkswagen. Tinha acabamento terrível, ergonomia de centavos e visual não tão agradável. Mas quando a terceira geração (popularmente G5) estreou com direito a Gisele Bündchen e Sylvester Stallone nas campanhas, ficou claro o quanto o Gol mudou e para melhor.
Chevrolet Montana
A mais longeva Chevrolet Montana foi a pior delas. A segunda geração trocou a plataforma do Corsa C pela do modelo anterior projetado nos anos 1990. Além disso, trouxe o visual mal acertado do Agile. Por sorte, o nome foi aproveitado em uma nova caminhonete, bem maior e mais sofisticada, agora rival da Toro, não da Strada.
Renault Logan
Quando a primeira geração do Renault Logan surgiu, ele tinha a missão de ser um sedã compacto de baixo custo e robusto. Projetado para a Romênia, ele tinha o visual como sua última preocupação. Mas a influência brasileira causada pelo Sandero fez com que o modelo mudasse radicalmente na segunda geração. E, tal qual vinho, ao chegar à terceira geração ele atingiu o ápice de qualidade, beleza e mantendo a robustez. Pena que não vem ao Brasil.
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