A Volkswagen também prepara mudanças na mecânica dos seus carros compactos. Isso porque a marca alemã confirmou que vai trabalhar em trazer compactos ao nosso mercado. A informação foi revelada pelo novo Chairman da Volkswagen na América do Sul, Alexander Seitz, em entrevistas.
“O importante é o foco nos custos. Ele precisa ter um alto grau de localização de componentes e ser competitivo, financeiramente viável”, disse Seitz em entrevista ao Auto Data e questionado sobre a tecnologia que teremos é híbrido-leve ou híbrido convencional. Ao que tudo indica, a tecnologia aparece primeiro na Europa e chega nos mercados emergentes na sequência.
Aqui, a diferença é que os híbridos serão flex. “Como já temos flex no Brasil, certamente esse motor está sendo contemplado. O objetivo é ter um produto financeiramente viável, com produção local da maior parte das peças”, disse Seitz ao Auto Indústria. Além da América do Sul, esse motor será usado pelos carros da Skoda e Volkswagen na Índia, focando em mercados emergentes.
Desenvolvida a partir dos carros que usam a base MQB-A0, a plataforma deve receber mudanças para receber o conjunto híbrido. Atualmente, os compactos da Volkswagen aqui que usam essa plataforma são: Polo, Virtus, Nivus e T-Cross. É possível que novos carros sejam desenvolvidos sobre essa base. Um SUV subcompacto para ficar abaixo do Nivus é a aposta, assim como uma possível nova geração da Saveiro.
Esses modelos híbridos e compactos devem demorar um pouco para se tornarem realidade. Estima-se que isso ocorre depois de 2025. Por aqui, a tecnologia híbrido-leve de 48V (MHEV) já está em testes, mas para veículos de mecânica maior. É possível que seja usado em carros como o Taos, que vai substituir o motor 1.4 TSI pelo 1.5 eTSI.
>>Volkswagen Gol Last Edition chega ao Brasil por R$ 95.990
>>Chevrolet saúda e se despede do Volkswagen Gol em suas redes
>>