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5 carros com nomes que a 5ª série brasileira não perdoa

Para a mente poluída dos brasileiros, esses cinco carros têm nomes que inevitavelmente se tornam piada nível 5ª série

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Chana Pick-up [reprodução]

Quase todo brasileiro tem vivo o espírito da 5º série dentro de si. Prova disso são as inúmeras piadinhas infames que circulam pela internet e redes sociais. Mas quando se trata dos carros, parece que esse comportamento se aflora ainda mais. Para provocar a 5ª série que habita em você (e em mim) listamos os cinco carros cujos nomes inevitavelmente viram piada.

Para piorar a situação, uma parte desses carros já foi vendida no Brasil, o que torna a lista ainda mais embaraçosa. Se seu vizinho ou amigo tem algum modelo dessa matéria, aproveite para mandar o texto para ele ou tirar sarro, como a boa 5ª série faria.

Rolls-Royce Corniche

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Rolls-Royce Corniche [divulgação]

Quando se trata de altíssimo luxo, entre os carros a referência é a Rolls-Royce. Mas já imaginou o brasileiro vendo um carro chamado de Corniche? Se um Fusca com teto solar nos anos 1960 já rendeu o apelido de Cornowagen, o que dirá de um sedã que exala em seu nome a referência à pessoa traída?

O Rolls-Royce de corno, quer dizer, o Corniche, foi produzido entre 1971 e 1992 na sua primeira geração, passando por sucessivas atualizações. Nessa geração, teve somente motores V8 e transmissão automática (de três ou quatro marchas, dependendo do ano). Voltou em 2000 e ficou em linha até 2002, sendo vendido só como conversível para arejar a cabeça.

Chana

Chana Star [divulgação]
Chana Star [divulgação]

Toda empresa deveria ter um departamento de “vai dar problema”. Esse departamento serviria para avaliar as possibilidades de virar meme ou piada entre os brasileiros. E isso faltou à Changan quando veio ao Brasil e decidiu usar o nome Chana em seus carros. Sério que ninguém avisou aos chineses que Chana era o nome da genitália feminina em português?

Durante alguns anos, a marca atuou no Brasil com o nome de Chana, sendo sempre alvo de todas as piadas possíveis. Contudo, alguma luz acendeu dentro da marca e passaram a usar o nome chinês Changan depois de alguns anos. Hoje a fabricante não atua mais no Brasil, mas houve negociações com a CAOA para trazer seus modelos de passeio para cá.

Kia Picanto

Kia Picanto [divulgação]
Kia Picanto [divulgação]

Se Chana tem relação com a genitália feminina, o Kia Picanto vai para o outro lado, fazendo lembranças ao órgão masculino. Em alguns mercados, o subcompacto é vendido como Morning, mas esse, provavelmente, seria outro nome a ser alvo de piadas da quinta série. Ainda que com menos força que Picanto.

O subcompacto foi vendido no Brasil na primeira geração com surpreendente sucesso, seguindo com bons números de venda na segunda geração. A terceira e atual, chegou em lote muito restrito e micou no mercado ao custar mais caro do que deveria. Só que um clássico brasileiro é a piada do Picanto batendo em uma Chana ou no próximo dos carros da lista.

Citroën Picasso

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Citroën C3 Picasso [divulgação]

Ainda que a Citroën tenha escolhido o pintor Pablo Picasso para homenagear sua linha de minivans, o brasileiro parece não ter pego o espírito da coisa. Afinal, Picasso é um nome famoso, mas também um jeito bem quinta série de se referir à uma grande genitália masculina. E o que dizer então da Grand C4 Picasso?

O Brasil produziu a Xsara Picasso, a minivan original da linha, além da C3 Picasso. Tivemos como importadas as duas gerações da C4 Picasso e sua irmã de sete lugrades Grand C4 Picasso. Há pouco tempo a Citroën tirou o nome Picasso em favor de SpaceTourer, mas as minivans francesas foram descontinuadas definitivamente em 2022.

Ford Pinto

Ford Pinto [divulgação] carros
Ford Pinto [divulgação]

Talvez não exista um exemplo mais óbvio entre carros com nomes que virariam piada para os brasileiros do que o Ford Pinto. Afinal, se Picanto e Picasso lembram do membro masculino, o Pinto é o nome do próprio. E para piorar a situação, ele é um dos carros mais zuados dos EUA e não é porque tem nome fálico.

O problema é que o Ford Pinto era construído sobre a mesma plataforma do Maverick, só que encurtada. A marca manteve o tanque de gasolina no espaço original, o que o posicionou perigosamente próximo ao para-choque. Em colisões traseiras, o modelo simplesmente pegava fogo e explodia. Por isso, nunca bata na traseira de um Pinto.

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