No mundo dos carros é preciso jogar justo. Afinal, os clientes cobram e a imprensa também. Por isso, esses cinco casos de marcas que mentiram em algum momento e foram pegas no flagra pode surpreender muita gente.
Promessa não cumprida
Camaçari, na Bahia já foi terreno da fábrica da Ford, mas era para ter duas outras marcas com uma planta instalada na região. A JAC chegou a fazer uma cerimôniaa de inauguração da construção da fábrica e desistiu devido a crise. Não conseguiu prometer o que cumpriu, mas tudo bem. O problema foi a Asia Motors que recebeu R$ 2 bilhões em incentivos fiscais para construir uma fábrica que nunca foi feita – e os incentivos nunca devolvidos.
Escapamento Corolla Cross
Para tentar esconder o polêmico escapamento aparente do Toyota Corolla Cross, a montadora japonesa pintou a parte aparente do sistema. Contudo, a cobertura foi feita somente na parte mais visível da “marmita” e a maioria dos carros teve sua pintura descascada alguns meses depois de sair da concessionária.
Potência do Veloster
Quando a CAOA anunciou que lançaria o Veloster no Brasil, a importadora representante da Hyundai prometeu o modelo com motor 1.6 aspirado de 140 cv. Não era um número digno de esportivo, mas já era suficiente para uma leve dose de pimenta. O problema é que ele chegou ao nosso país com motor de HB20 e apenas 128 cv. Na época a CAOA foi processada por isso.
Kombi limitada
A edição de despedida da Volkswagen Kombi, a Last Edition, deveria marcar o fim de um dos carros mais emblemáticos do Brasil. Mas não foi isso. Empolgada com as rápidas vendas das 600 unidades planejadas, a VW dobrou a quantidade de modelos produzidos, o que fez com que vários encalhassem nas concessionárias. E para piorar, a Last Edition não foi a última Kombi a sair da linha de produção.
Híbridos da Kia e da CAOA Chery
Já faz um certo tempo que algumas marcas vendem carros híbridos leves no Brasil, como Mercedes-Benz e seus sistemas EQ Boost, a maioria dos modelos da Audi e alguns Jaguar Land Rover. Mas nenhuma delas nunca chamou seus modelos de híbridos, ao contrário da Kia com o Stonic e da CAOA Chery com Tiggo 5X Pro, Tiggo 7 Pro e Arrizo 6 Pro, que são chamados de híbridos ou Hybrid sem, de fato, serem.
Kia Brasil enviou ao Auto+ a seguinte nota: “O modelo Kia Stonic, dotado de sistema híbrido leve (MHEV) e bateria de 48V, segue a regulamentação e legislação nacionais e índices de eficiência energética para homologação de veículos híbridos, estando assim de acordo com a RESOLUÇÃO N. 492, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018 (Conama – L7/L8) e norma técnica ABNT NBR 16567.”
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