Ampliando sua gama de picapes no México, a Chevrolet fez um ousado e controverso movimento. Lançou a inédita S10 Max, que nada mais é que uma picape chinesa rebatizada e simplificada com nome de caminhonete brasileira. De S10, aliás, ela não tem absolutamente nada. Mas pelo menos custa barato: entre R$ 89.540 e R$ 141.792.
Tomando como base a caminhonete chinesa Maxus T70, que nem faz parte de uma marca do grupo General Motors, a Chevrolet S10 Max foi pensada para ser o modelo de entrada. Ela custa metade do que a Colorado (irmã americana da S10) custa. E é voltada ao uso comercial, mais especificamente para trabalho.
São quatro versões: chassi-cabine de 379.900 pesos (R$ 89.795), Cabine Simples por 405.900 pesos (R$ 95.938), Cabine Dupla de 439.900 pesos (R$ 103.974) e Cabine Dupla Turbo tabelada em 599.990 pesos (R$ 141.792). No Brasil, a S10 de verdade custa entre R$ 228.790 e R$ 294.050.
A motorização é 2.4 quatro cilindros gasolina de 141 cv e 20,3 kgfm de torque nas três versões de entrada. Já a topo de linha usa um 2.0 quatro cilindros turbo, também a gasolina, com 218 cv e 35,7 kgfm de torque. Somente a S10 Max turbo tem tração 4×4, enquanto as demais são tração traseira. O câmbio é sempre manual, com cinco marchas na 2.4 e seis na 2.0 turbo.
Além de não ter nada de General Motors em sua construção, a S10 fake também exibe nenhum tipo de influência visual de outros Chevrolet. Somente a gravata dourada na dianteira e no volante que identificam de qual carro se trata. Até porque o visual é bastante genérico e pouco inspirado, com elementos de outras caminhonetes.
Por dentro ela tem interior simples, com bastante plástico duro, elementos em cinza contrastando com elementos em preto. A central multimídia é maior que da Chevrolet S10 brasileira e traz Android Auto e Apple CarPlay sem fio, mas somente na versão topo de linha com motor turbo. Não há planos para a caminhonete no Brasil.
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