Uma das histórias conhecidas é sobre os chamados “airbags mortais”. As bolsas infláveis, produzidas pela empresa Takata, saíram da produção com um defeito, e já até chegaram a matar pessoas. Mas, você sabe o que aconteceu?
É um caso grave, sendo que o principal problema está no insuflador. Essa peça abriga o gás que faz o airbag ser deflagrado, protegendo as pessoas envolvidas em um acidente.
O insuflador produzido pela Takata possuía trincas em seu corpo, com a abertura feita bruscamente. Sendo assim, ao ser deflagrado após uma colisão, os airbags saíam de uma maneira rápida e com pequenos estilhaços, que machucavam os ocupantes do veículo.
Mortes registradas no Brasil
Na composição das bolsas infláveis, a Takata aplicava um pó de nitrato de amônio. Ele não tem alta incidência de explosão, mas também não pode ser aquecido diretamente tampouco umedecido.
Outro problema é que a montagem dos airbags da Takata acabam deixando pequenas frestas deixando passar a umidade. Com isso, as partes metálicas que compõe todo o conjunto são corrompidas, além de serem lançadas no momento da explosão das bolsas de ar, ferindo os passageiros.
Depois que mortes foram registradas, a Takata pediu para que as marcas fizessem um recall. Na vistoria, a peça é analisada e até trocada em caso de detecção de problemas.
Mais de 20 montadoras foram obrigadas a criarem uma campanha de chamado para solucionar o problema. Ao todo, mais de 100 milhões de automóveis foram impactados ao redor do mundo.
No Brasil, sete pessoas já perderam a vida devido ao problema no airbag da Takata. Por aqui, 15 montadoras já fizeram e fazem constantemente o chamado para análise dos airbags mortais. Cerca de 91 modelos diferentes foram ou estão envolvidos nos recalls e de marcas como Ferrari, Audi, Volkswagen, Fiat, Subaru, Toyota, Honda, BMW, Chrysler, Ford, Jeep, Lexus, Mitsubishi, Nissan e Ram.
Você sabia dessa história? Tem alguma dúvida de manutenção? Conte nos comentários